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Noivo matou dançarina após descobrir que ela foi stripper

Ele imobilizou a mulher, bateu a cabeça dela no chão pelo menos 12 vezes, e em seguida deu 10 coronhadas na cabeça da funkeira

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22/04/2015 às 12:21 • Atualizada em 01/09/2022 às 22:06 - há XX semanas
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A briga entre a dançarina Amanda Bueno e o noivo Milton Severiano Vieira, que culminou na morte da mulher, foi realmente motivada por ciúmes, garante polícia. Segundo o titular da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, Fábio Cardoso, o desentendimento entre o casal começou no dia seguinte ao noivado, após a dançarina revelar dois segredos do seu passado para o companheiro. Na ocasião, Amanda, de 29 anos, contou para o noivo, 32 anos, que trabalhou em uma boate de striptease chamada Império, em Brasília. Segundo o jornal Extra, a dançarina também revelou que já tinha sido condenada por tentar matar uma colega de trabalho, dentro do estabelecimento.

Noivo matou dançarina após descobrir que ela foi stripper e atirou em colega
(Foto: Reprodução/Facebook)

Os dois discutiram por conta disso, e Milton, com ciúmes, ofendeu a noiva e marcou um almoço com uma ex-namorada três dias depois. Durante o encontro, eles tiraram fotos e vídeos juntos e enviaram as imagens para Amanda. Ao chegar em casa, a dançarina e o noivo discutiram novamente por ciúmes. A confusão evoluiu para agressões físicas, gritos e palavrões. Foi neste momento que Milton, mais conhecido como Miltinho da Van, jogou a dançarina no jardim da casa da casa onde eles moravam, no Rio de Janeiro. Ele imobilizou a mulher, bateu a cabeça dela no chão pelo menos 12 vezes, e em seguida deu 10 coronhadas na cabeça da funkeira. Depois ele atirou no rosto da noiva com uma pistola e com uma espingarda. Imagens gravadas por uma câmera de TV registraram tudo. Após o crime, ele roubou um carro para tentar fugir, mas capotou o veículo. Preso depois do acidente, Ribeiro confessou o assassinato e disse estar arrependido do crime. Ele foi transferido na segunda-feira (20) para o Complexo do Gericinó, em Bangu, após ser indiciado por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil e sem chance de defesa da vítima, agravado pelo novo crime de feminicídio.

Ele imobilizou a mulher, bateu a cabeça dela no chão pelo menos 12 vezes, e em seguida deu 10 coronhadas na cabeça da funkeira (Foto: Reprodução)

Desde março, a lei 13104/15 define como crime hediondo a morte violenta de mulheres por motivo de gênero. Funkeira foi condenada por tentativa de homicídio em 2014 Em agosto do ano passado, Amanda Bueno foi condenada a oito anos de reclusão por porte ilegal de arma e tentativa de homicídio. Só que como a dançarina respondeu o processo em liberdade, o juiz João Marcos Guimarães Silva, do Tribunal do Júri de Taguatinga, ponderou que não havia “motivos para a decretação de sua prisão preventiva ou de qualquer medida cautelar". O crime aconteceu em outubro de 2007, quando Amanda atirou na colega de trabalho, Railene Pereira de Menezes, dentro da boate Império. De acordo com a vítima, na denúncia do Ministério Público, ela era garota de programa no local e a discussão começou porque a dançarina teria “mexido, revirado e sujado” os pertences de seu quarto, dentro da boate. "Só eu sei o que passei quando levei o tiro e durante todos esses anos que convivi com a impunidade. Me lembrei dela (Amanda) todas as vezes que me olhava no espelho. Nada acontece por acaso", comentou Railene em entrevista ao Extra.
Correio24horas

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