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Ordem para rebelião em Manaus partiu de presídio de segurança

Ataque terminou com a morte de 56 presos e foi motivado pela disputa do tráfico de drogas por grupos rivais

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Redação iBahia

09/01/2017 às 9:09 • Atualizada em 31/08/2022 às 8:36 - há XX semanas
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A ordem para a rebelião que terminou com 56 presos mortos no Complexo Penitenciário de Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, partiu do presídio federal de Segurança Máxima de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. A informação foi divulgada por autoridades federais.
O presídio de segurança máxima de Campo Grande abriga os chefes das facções criminosas que controlam o tráfico de drogas na região Norte. Entre eles está José Roberto Fernandes Barbosa, de 44 anos, conhecido como Zé Roberto da Compensa. Ele foi preso em 2015, na Operação La Muralla junto com mais 16 chefes da facção.
De acordo com as autoridades, a ordem que chegou a Manaus foi dada por bandidos do terceiro escalão da quadrilha da Família do Norte para que membros da facção PCC, que disputa o controle do tráfico, fossem executados.
A rebelião no Campaj começou no dia 1º de janeiro e terminou 17 horas depois. 56 detentos foram mortos. A 'vingança' do PCC aconteceu dias depois, quando 33 detentos foram mortos na maior penitenciária de Roraima. De acordo com as autoridades, a maioria deles era ligados ao grupo Família do Norte.
O ministro da Justiça, Alexandre Moares, o presidente Michel Temer e a ministra Cármen Lúcia chegaram a se reunir para tratar a crise carcerária brasileira.

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