Diversas regiões de São Paulo registraram panelaços durante o pronunciamento do presidente Micher Temer sobre a greve dos caminhoneiros. Moradores da cidade bateram panela e fizeram barulho com apitos e vuvuzelas enquanto o presidente falava em rede nacional de televisão sobre propostas para tentar acabar com a manifestação.
Os panelaços aconteceram em várias regiões da cidade: Bela Vista, Consolação (centro), Paraíso, Jardins (Zona Sul), Ipiranga, Mooca (Zona Leste), Santana (Zona Norte), Pompeia, Perdizes (Zona Oeste). Ao longo da noite, internautas usaram as redes sociais para postar informações de panelaços na cidade.
Durante o pronunciamento em que o presidente Michel Temer anunciou a redução no preço do diesel, houve panelaço e gritos de “Fora, Temer” em vários estados do país. No Rio, moradores bateram panelas em bairros da Zona Norte, como a Tijuca, e da Zona Sul, como Leme e Laranjeiras.
Em Santa Catarina, moradores de Balneário Camboriú bateram panelas e foram às janelas protestar contra Temer — o registro foi publicado em vídeo no Twitter.
No Recife, moradores da Boa Viagem bateram panelas, assim como em Vila Velha, no Espírito Santo. Também houve registros em Brasília, Goiânia, Florianópolis, Porto Alegre e Curitiba.
Além de dar início a um panelaço por todo o país, o pronunciamento de Temer virou um dos principais assuntos das redes sociais na noite de ontem. O valor “R$ 0,46”, que foi a redução anunciada para o preço do diesel por 60 dias, entrou na lista de assuntos mais comentados no Twitter entre os brasileiros.
Houve usuários reclamando de a queda não ser extensiva aos preços da gasolina e do gás de cozinha e mensagens com receio de que a diminuição na arrecadação provocada pelo congelamento do preço seja compensada com o aumento de outros impostos.
No ano passado, Temer também foi alvo de protestos quando foi à televisão se defender das acusações de corrupção que surgiram depois da delação dos executivos da JBS. Houve diversos episódios de panelaço também durante o segundo mandato de Dilma Rousseff, que foi reeleita em 2014 e sofreu impeachment em 2016.
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Redação iBahia
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