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Paranaense pode ser segundo brasileiro a ser fuzilado no exterior

A família acredita que laudo médico pode salvar a vida do brasileiro condenado a pena de morte na Indonésia

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18/01/2015 às 14:33 • Atualizada em 30/08/2022 às 21:50 - há XX semanas
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Mais um brasileiro está na fila do corredor da morte na Indonésia, porém um laudo médico pode ser salvação. O paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, de 42 anos, foi condenado a pena de morte por tráfico de drogas na Indonésia, após tentar entrar no país com 6kg de cocaína escondidos em pranchas de surf.A data da morte do surfista ainda não foi divulgada, e família tenta adiar a morte com base em diagnóstico de esquizofrenia. Segundo informações do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, o documento está sendo levado para Jacarta, na Indonésia, por uma prima de Gularte. Ainda de acordo com o jornal, a estratégia teria o aval da Embaixada Brasileira na capital do país asiático, mas essas informações não foram confirmadas. A presidente Dilma Rousseff tentou pedido de clemência mas foi negado pelo presidente da Indonésia Joko Widodo, e a última esperança é o laudo da doença do traficante. A previsão é que a execução do surfista seja em fevereiro. Entenda motivo Gularte foi preso no aeroporto de Jacarta, em julho de 2004, quando tentou entrar na Indonésia com 6kg de cocaína escondidos pranchas de surf. Foi condenado à pena capital no ano seguinte. O paranaense teria tentado o suicídio pouco depois, ateando fogo a seu próprio corpo, segundo informações veiculadas na imprensa indonésia, mas não confirmadas pela família. Brasileiro executado O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, 53, foi fuzilado, na Indonésia, neste sábado (17), às 15h30, horário de Brasília. A notícia foi confirmada pelo porta-voz da Procuradoria-Geral daquele país, Tony Spontana. O fato ocorreu no complexo de prisões de Nusakambangan, em Clicap, que fica a 400 km de Jacarta. O carioca foi o primeiro brasileiro a ter morte decretada por crime em país estrangeiro. Marco havia sido preso no ano de 2003 e condenado em 2004, por tráfico de drogas. A presidente Dilma Rousseff fez ao presidente Joko Widodo o pedido de clemência, mas isso não foi suficiente para livrar o brasileiro da condenação. Na véspera da morte, ele recebeu a visita de uma tia, identificada como Maria de Lourdes Archer Pinto, 61 anos, além de dois representantes da embaixada. Outras cinco pessoas também foram fuziladas. Um grupo de 12 policiais de um destacamento especial executou os disparos. Pelas informações, nem todas as armas estavam, de fato, carregadas, por isso, os atiradores não saberão ao certo quem foi o autor do tiro que executou os condenados.

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