Dezessete pessoas foram indiciadas, entre elas os ex-controladores do banco, Luis Octávio e Luis Felippe Índio da Costa, pai e filho, por vários crimes, como gestão fraudulenta de instituição financeira e formação de quadrilha. Segundo a PF, o esquema causou prejuízo de R$$ 1,25 bilhão ao Sistema Financeiro Nacional. O Banco Central liquidou o Cruzeiro do Sul em setembro, depois que, durante intervenção, descobriu-se um rombo de R$$ 3,1 bilhões no balanço da instituição. As fraudes teriam sido cometidas entre 2008 e 2012. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), que pode apresentar denúncia contra os indiciados ou solicitar mais investigações à polícia. O inquérito foi aberto em 25 de junho deste ano e concluído no dia 28 de novembro, disse a PF em nota. A PF pediu também a alienação antecipada dos bens dos investigados como forma de ressarcir a União. Em 13 de novembro, quatro dias após deixar a prisão, o banqueiro Luis Octavio Índio da Costa foi condenado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por infração administrativa a pagar multa de R$$ 300 mil. Ele foi condenado por não ter comunicado ao mercado que negociava a compra do banco Prosper em 23 de dezembro do ano passado. Naquele dia, vazou a notícia de que o Cruzeiro do Sul acertou a compra do Prosper por R$$ 55 milhões. Na manhã da segunda-feira seguinte (26 de dezembro), comunicado oficial divulgado ao mercado negava a operação. Mas, horas depois, a compra do Prosper foi confirmada em fato relevante do Cruzeiro do Sul.
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