A redução dos preços do óleo diesel nas bombas ainda não chegou aos R$ 0,46 por litro prometidos pelo governo federal, tampouco atingiu os R$ 0,41 aos quais o setor de distribuição alegava ser possível chegar. Na primeira semana após o acordo entre governo federal e grevistas, a redução dos preços do diesel nos postos do país ficou, em média, em R$ 0,34 por litro. De acordo com pesquisa de semanal de preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP), entre 3 a 9 de junho, o diesel foi vendido a um preço médio de R$ 3,482 por litro, uma redução de 9,03% em comparação aos R$ 3,828 cobrados na semana anterior.
Por sua vez, os preços das gasolina se mantiveram praticamente estáveis na semana passada. Na média do país, o combustível foi vendido a R$ 4,603 o litro, contra R$ 4,614 na semana anterior. Já o etanol teve ligeira alta de 0,98%, passando de R$ 2,953 o litro para R$ 2,982.
No município do Rio, a redução dos preços do diesel também ficou abaixo dos valores anunciados pelo governo e representantes do setor, mas foi um pouco maior do que a média nacional, foi de R$ 0,36 por litro. O diesel no Rio foi vendido na semana passada a uma média de R$ 3,717 por litro, contra R$ 4,082 na semana anterior, uma redução de 8,94%.
Os preços da gasolina no município do Rio também se mantiveram praticamente estáveis na semana que passou, sendo vendida em média a R$ 5,004 por litro, contra R$ 5,016 na semana anterior. O etanol registrou ligeira alta, passando de R$ 3,588 por litro para R$ 3,620 na semana passada.
Na semana passada o presidente da Plural, associação que reúne cerca de 70% do mercado de distribuição de combustíveis do país, Leonardo Gadotti, garantiu que as empresas desde o dia 1 de junho já estavam repassando os R$ 0,46 por litro de diesel a seus preços. No entanto, o desconto para o consumidor só chegaria a R$ 0,41 por litro — porque, no litro do diesel que é vendido nas bombas, 10% são biodiesel que não entram no acordo de redução de custos. Além disso, segundo as distribuidoras, para se conseguir chegar aos R$ 0,41 por litro, a maioria dos estados, com exceção de São Paulo e Espírito Santo, teriam que mudar o valor de referência para calcular o ICMS, o que é feito a cada quinze dias. Mas, já na semana passada, o governo do Rio sancionou lei que reduziu o ICMS cobrado no diesel l de 16% para 12%.
Muitos executivos do setor alegam também que o desconto não atingiu os R$ 0,46 por litro acertados com o governo porque tanto postos como distribuidoras ainda estão vendendo estoques antigos que já tinham comprado antes da paralisação dos caminhoneiros.
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Redação iBahia
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