O presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Angelo Oswaldo de Araújo Santos, manifestou hoje (11) entusiasmo com a atual fase do setor. Ele informou que vários museus nacionais de responsabilidade do instituto estão passando por obras de revitalização graças aos recursos disponíveis. De acordo com Angelo Oswaldo, o orçamento do Ministério da Cultura (MinC) para o Ibram está em R$ 100 milhões, mas o instituto também conta com verbas obtidas por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas, dentre outros investimentos. "Vivemos um momento muito positivo na museologia brasileira, especialmente para os museus ligados ao Ibram. O Ministério da Cultura empenhou-se em obter verbas para garantir a modernização, o restauro e o aperfeiçoamento dos edifícios e dos acervos dos museus do instituto". Leia também: Nova edição do Circuito das Artes contará com 30 dias de exposições Ele destacou que o Brasil vive um momento importante para esse tipo de investimento, uma vez que os grandes eventos internacionais aumentam a visitação aos museus. "No ranking dos museus mais visitados no ano passado em todo o mundo, quatro são brasileiros. Além disso, tivemos uma pesquisa durante a Copa das Confederações indicando que 50% dos turistas nacionais e estrangeiros que circularam no país durante o torneio tiveram como segunda opção a visita aos museus". Angelo Oswaldo participou, na manhã de hoje (11), da cerimônia de posse do Conselho Consultivo do Patrimônio Museológico do Ibram, responsável pela definição das diretrizes básicas da política nacional de museus. O conselho é formado por oito representantes de entidades como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e 13 da sociedade civil. Um dos representantes da sociedade civil é João Cândido Portinari, filho do pintor brasileiro Cândido Portinari. Fundador e diretor do Projeto Portinari, que resgata as obras do artista e trabalha pela preservação da memória cultural brasileira, João Cândido ressalta a importância de preservar as grandes obras do passado. "Se uma pessoa não sabe de onde veio, então não sabe para onde vai. E nós, aqui no conselho, vamos colocar nosso tijolinho na construção do futuro", disse João Cândido.
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