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Preso suspeito de tráfico, Gustavo Fildzz vendia maconha em shows, diz MP

Gustavo Fildzz, vocalista da banda Aliados, foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Ainda nesta semana, Justiça decidiu manter cantor preso

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Redação iBahia

08/09/2023 às 18:14 - há XX semanas
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					Preso suspeito de tráfico, Gustavo Fildzz vendia maconha em shows, diz MP
Foto: Reprodução/Instagram, Nina Barbosa/TV Tribuna e Divulgação/Polícia Civil

O Ministério Público de São Paulo apresentou uma denúncia contra o cantor da Banda Aliados, Gustavo Fildzz, preso por tráfico de drogas e associação ao tráfico em Santos, cidade no Litoral paulista. Segundo informações do g1, documento apresentado pelo MP indicam que músico vendia parte das drogas que produzia para fãs durante shows.

Ainda nesta semana, a Justiça decidiu manter o cantor preso, acatando argumentados apresentados pelo MP. Fildzz é ex-atleta de ginástica olímpica, foi campeão panamericano em 1999 e usava entorpecentes para uso terapêutico e tratamento de ansiedade e insônia. Ele é apontado como o responsável por dois endereços usados para plantações de maconha em Praia Grande, no litoral de São Paulo.

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Conforme denúncia do MP, Fildzz e o caseiro Wagner Gonçalves, ambos presos em flagrante, administravam o imóveis transformados em laboratórios juntos. No local, eles produziam entorpecentes destinado ao comércio de maconha e derivados, como 'skank' e haxixe.

Além de mais de 100 pés de maconha, drogas sintéticas também foram apreendidas durante a operação que culminou na prisão dos dois suspeitos. Ainda segundo g1, o Ministério Público também teve acesso a conversas entre os dois indiciados sobre a manutenção dos equipamento encontroados nos laboratórios, bem como sobre o andamento da produção da droga.


				
					Preso suspeito de tráfico, Gustavo Fildzz vendia maconha em shows, diz MP
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Órgão também teve acesso a conversas sobre a venda dos entorpecentes produzidos nos laboratórios. Essa informação acabou pesando para o indeferimento do pedido de relaxamento da prisão.

O MP afirma ainda que praticamente toda a produção da droga era negociada com um outro suspeito, identificado como "Kabeça". O que restava da produção, conforme o MP, era vendido pelo próprio cantor para fãs durante os shows que realizava com a banda Aldeia.

Gustavo Fildzz estava dormindo no momento de sua prisão e foi acordado pelos policiais em ação.

Investigações

De acordo com o g1, o delegado Fabiano Barbeiro, responsável pelo caso, detalhou que foram três meses de investigação até o cumprimento dos mandados de busca e apreensão.

Para chegar aos suspeitos, a polícia precisou usar técnicas investigativas, como monitoramento e campanas nos endereços investigados.

Nestas ocasiões, Fildzz foi visto mais de vez nos locais. "Ele [Fildzz] é o responsável, o grande articulador desse esquema, então por conta disso está sendo autuado em flagrante pelo crime de tráfico de drogas e associação para o tráfico", explicou o delegado.

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