O procurador regional José Robalinho Cavalcanti, ex-presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, afirmou que trocou mensagens com uma pessoa que se identificou como hacker. O diálogo aconteceu através do aplicativo Telegram, na noite desta terça-feira (11). As informações são da revista Época.
A pessoa se passou por Marcelo Weitzel, um procurador integrante do Conselho do Ministério Público e, em seguida, afirmou que era um hacker. De acordo com a reportagem da Época, ele enviou a Robalinho um áudio trocado entre procuradores da Lava Jato e afirmou que este conteúdo iria sair em breve na imprensa.
Ainda segundo a reportagem, este ato seria uma forma de provocar o procurador, mas ele respondeu que não via nada de errado e que aquilo fazia parte das negociações do Ministério Público. Ele disse à revista que respondeu apenas tecnicamente ao suposto hacker.
"Não sou o Marcelo. Sou o hacker. Quer falar comigo?", questionou a Robalinho. Em seguida, ele afirmou que não possui partido político.
"Eu não tenho ideologias, não tenho partidos, não tenho lado, sou apenas um funcionário de TI [tecnologia da informação]. Tive acesso a tudo", escreveu o hacker em um dos trechos da conversa.
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Redação iBahia
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