O projeto da “cura gay”, defendido por membros da bancada evangélica na Câmara Federal, pode ser aprovado e virar uma “realidade jurídica” no país. Isso porque o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), terá apoio de metade dos integrantes do grupo pelos direitos civis da Câmara Federal. A nova composição da comissão conta com oito dos 16 titulares vindos da bancada evangélica, dona de projetos polêmicos que tramitam no Congresso. O projeto de lei do deputado João Campos (PSDB-GO), que pretende suspender a resolução do Conselho Federal de Psicologia que, desde 1999, impede os psicólogos de tentar curar a homossexualidade será votado no plenário da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. “O projeto de decreto legislativo nada mais significa que a sustação da norma, até que haja apreciação judicial que decida a questão. Seu texto constitui uma defesa da liberdade de exercício da profissão e mesmo da liberdade individual de escolher um profissional para atender a questões que dizem respeito apenas à sua própria vida, sem prejudicar outrem”, alegou Ferreira. Após a votação na Comissão de Direitos Humanos, ainda sem data definida, a proposta seguirá para os colegiados de Seguridade Social e Família e Constituição e Justiça.
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