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PT pede remoção de conteúdo que questiona segurança das urnas

Ao todo, são 213 postagens no Twitter, Facebook e Youtube que, segundo o partido, são notícias falsas

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Redação iBahia

09/10/2018 às 17:35 • Atualizada em 01/09/2022 às 1:58 - há XX semanas
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Após a profusão de vídeos, áudios e mensagens de eleitores do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) denunciando supostas irregularidades nas urnas, a campanha de seu rival no segundo turno, Fernando Haddad (PT), pediu ao Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ), a remoção desse conteúdo. Segundo os advogados da chapa, as denúncias questionando a segurança do sistema eletrônico de votação são notícias falsas . Ao todo, são 213 postagens: 86 no Twitter, 43 no Facebook e 84 no Youtube. O PT também pede direito de resposta e que as três empresas forneçam os dados dos autores do conteúdos. O relator é o ministro substituto Carlos Horbach, que ainda não tomou uma decisão.

A campanha de Haddad destacou que o sistema de votação eletrônico no Brasil é "referência em segurança, precisão e rapidez", e que o voto impresso, defendido por Bolsonaro, seria um retrocesso. Em junho deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a exigência da impressão argumentando que ela colocaria em risco o sigilo do voto.

"Ou seja, a absurda afirmação de que o sistema capitaneado por este colendo TSE seria fraudulento e garantiria uma média de 40 votos para o PT na maioria das seções do país, além de não encontrar guarida na realidade dos fatos – haja vista a segurança garantida pelo voto eletrônico, ofende e deprecia a coligação representante e os ministros e servidores do egrégio Tribunal Superior Eleitoral", escreveram os advogados Eugênio Aragão, Angelo Longo Ferraro, Marcelo Winch Schmidt, Rachel Luzardo de Aragão, Miguel Filipi Pimentel Novaes e Gabriel Brandão Ribeiro.

Depois acrescentaram: "Não podem os representados empregar com tamanha irresponsabilidade seu espaço nas redes sociais para circulação de afirmações infundadas, injuriosas e difamatórias que visam, única e exclusivamente, manipular a opinião pública por meio de mentiras."

Na mesma ação, a campanha petista pede a retirada de outros conteúdos falsos. Um vídeo no Facebook diz, por exemplo, que o PT persegue evangélicos e teria levado à prisão um pastor contrário ao "kit gay" e ao "comportamento gay". Outra postagem na rede social traz uma montagem em que Haddad teria retirado cobertores de mendigos durante o inverno. Em outra, há um comentário ligando a coligação do candidato ao nazismo. Há até mesmo, dizem os advogados, uma notícia falsa segundo a qual Haddad, assustado com as pesquisas, estaria estimulando notícias falsas contra Bolsonaro.

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