A advogada Maira Pinheiro, uma das representantes das três mulheres que acusam o ex-BBB Felipe Prior de estupro e tentativa de estupro, informou ao EXTRA que uma quarta mulher a procurou para relatar que também foi estuprada pelo arquiteto. A informação ainda será incluída no inquérito que está sendo investigado pela Delegacia da Defesa da Mulher de São Paulo (1ªDDM).
— Assim que o caso ganhou publicidade, nosso escritório foi procurado por uma mulher que nos relatou também ter sido vítima de crime sexual, ou seja estupro, por parte do Felipe Prior. O caso aconteceu em 2015. Nós vamos apresentar esta nova denúncia ainda esta semana à Polícia Civil. Mas, por enquanto, não vamos dar informações (sobre idade, profissão...) à imprensa que possam identificar essa vítima — afirmou a advogada Maira Pinheiro.
A delegada Maria Valéria Pereira Novaes de Paula Santos, titular da 1ªDDM, disse que as três três mulheres que acusam Prior de estupro e tentativa já foram ouvidas. Agora, a investigação está na fase de ouvir as testemunhas:
— O inquérito foi instaurado, as vítimas foram ouvidas, as testemunhas estão prestando depoimento nesta terça-feira, Felipe Prior teve um pedido de habeas corpus indeferido pela Justiça de São Paulo. Ao seus depoimentos, iremos ouvir o senhor Felipe após o término da oitiva das testemunhas. Nosso trabalho está sendo feito dentro da legalidade e não há interesse em atropelar o andamento normal do procedimento investigatório.
Habeas corpus negado
ação foi feita pela defesa do arquiteto como forma de extinguir denúncias de estupro e tentativa registradas contra ele depois de sua saída da casa do "Big Brother Brasil 20". O documento também tinha objetivo de impedir uma possível prisão de Prior.
Segundo a assessoria jurídica do arquiteto, o pedido de habeas corpus foi feito na quarta-feira passada, dia 8. Esse dispositivo jurídico, previsto da Constituição de 1988, pode ser acionado sempre que alguém se sentir ameaçado de sofrer violência, ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
Em nota a defesa de Prior comentou:
"Na data de ontem, (14) foi proferida decisão de lavra da Excelentíssima Magistrada Carla Santos Balestreri que indeferiu a liminar requerida. A magistrada solicitou informações à autoridade policial (delegada de polícia titular da 1ª Delegacia de Defesa da Mulher de São Paulo, Capital) sobre o inquérito policial instaurado, que Felipe Prior, ainda, não tomou conhecimento formal, para posteriormente conceder vistas ao Ministério Público e ao término desses atos, julgar o mérito do Habeas Corpus impetrado no dia 8 de abril deste ano. A defesa de Felipe Prior aguardará a prestação das informações a ser realizada pela autoridade policial".
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Redação iBahia
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