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A três dias da decisão sobre a permanência ou não do pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, mais um protesto ocorrido no sábado (23), na avenida Paulista, reforçou a rejeição ao parlamentar. Desde que o líder religioso fez comentários preconceituosos contra homossexuais e negros por meio das redes sociais, vários segmentos da sociedade têm defendido o afastamento dele da presidência da comissão. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) que, no último dia 20, apelou para que o deputado renunciasse ao cargo, deve tomar uma decisão sobre o caso até a próxima terça-feira (26) . Como forma de ironizar a conduta do parlamentar, um pequeno grupo de gays e simpatizantes da causa reuniram-se, no final da tarde de hoje (23), no Beijaço de Repúdio, ato organizado por meio do Facebook. A manifestação, na esquina da avenida Paulista com a rua da Consolação, próximo à região central, foi organizada pelo historiador Augusto Patrini, de 32 anos. “Com esse ato, queremos mostrar que o amor entre duas pessoas - não importa o sexo - é uma coisa bonita e não tem nada de vergonhoso, ao contrário do que prega o deputado Feliciano”, disse Patrini. “Ele é uma pessoa racista e homofóbica e não pode estar em uma comissão de Direitos Humanos”, acrescentou.