Durante os anos da crise internacional, os salários no Brasil têm apresentado crescimento duas vezes mais rápido do que a média mundial, de acordo com dados revelados pela Organização Internacional do Trabalho na última sexta-feira (7) que ressaltam a estagnação, frente a recessão, dos salários ao redor do mundo. As informações foram publicadas no blog de Jamil Chade, do Estadão. No ano passado, os salários no mundo cresceram, em média, 1,2%, mas houve queda de 0,5% dos salários nos países ricos. Na Espanha, a queda foi de 4% e, na Grécia, houve diminuição de 11%, de acordo com o blog. Os dois países estão sendo afetados pela crise internacional. A taxa registrada no Brasil, em 2011, é de um crescimento de 2,7%, um pouco menor da expansão de mais de 3% ao ano desde 2006. Apesar do crescimento com ritmo elevado, os valores absolutos para a maioria dos trabalhadores brasileiros não estão perto da renda em países ricos. De acordo com a OIT, há uma profunda disparidade salarial entre um trabalhador em um país rico e um operário do Brasil em uma fábrica. A remuneração média de um funcionário de uma fábrica, por hora, é de US$ 5,5. Na Dinamarca, o salário por hora é de US$ 35, maior também do que na Grécia (US$ 13) e nos EUA (US$ 23 nos EUA), conforme publicou o blog do Estadão.
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