icone de busca
iBahia Portal de notícias
BRASIL

Se diagnosticado precocemente, câncer colorretal pode ser curável

Este tipo de câncer está entre os quatro tipos com maior incidência no Brasil

foto autor

30/03/2014 às 22:10 • Atualizada em 29/08/2022 às 0:28 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News
Pouco divulgado, o câncer colorretal ou do intestino grosso é uma doença facilmente curável quando descoberta no início. No fim do Mês de Prevenção contra a doença, o Instituto Oncoguia lembra que com exames a cada dez anos é possível prevenir 40% das mortes pela doença. Este tipo de câncer está entre os quatro tipos com maior incidência no Brasil. A previsão é que em 2014 surjam 32,6 mil novos casos da doença, que é mais comum em pessoas com mais de 50 anos. Segundo Rafael Kaliks, diretor científico do Instituto Oncoguia, o câncer colorretal costuma surgir a partir de pólipos, que se descoberto e tratado cedo, não viram câncer. Na avaliação do especialista, é necessário que o governo invista em campanhas de prevenção, assim como faz com câncer de mama e de próstata. "É um câncer do qual se fala muito pouco", disse. Em 2011, mais de 14 mil pessoas morreram em decorrência da doença. De acordo com o Kaliks, em geral a prevenção do câncer colorretal pode ser feita por meio da pesquisa de sangue oculto nas fezes, que a partir dos 50 anos de idade deve ser feita a cada um ou dois anos e que é oferecida pela rede pública de saúde. Para quem tem histórico de pessoas com esse tipo de câncer na família é importante que seja feita a colonoscopia - exame através do qual é colocada uma câmera numa espécie de cano articulado e que é introduzido através do ânus no intestino e que possibilita a retirada de pólipos. “O ideal é que essas pessoas, descendentes diretos de pessoas que tiveram câncer de intestino o ideal é que comecem a fazer a colonoscopia 10 anos mais jovem do que a idade que o parente teve o diagnóstico. Dependendo do caso, esses pacientes devem repetir a colonoscopia a cada um ou dois anos”, explicou Kaliks. “O ideal seria que todos fizessem a colonoscopia, que é um exame mais completo, que pode rastrear o pólipo antes da evolução para o câncer, mas na ausência deste exame, a pesquisa de sangue oculto nas fezes já tem um papel importante de reduzir a mortalidade por esse tipo de câncer”, explicou Kalik. Geralmente, a rede pública só oferece esse exame para quem já tem sintomas, e portanto, já está praticamente diagnosticado. O Ministério da Saúde alerta que desconforto abdominal com gases ou cólicas, sangramento nas fezes, sangramento anal e sensação de que o intestino não se esvaziou após a evacuação são sinais de alerta para esse tipo de câncer. Também pode ocorrer perda de peso sem razão aparente, cansaço, fezes pastosas de cor escura, náuseas, vômitos e sensação dolorida na região anal, com esforço ineficaz para evacuar. Porém, de acordo com Kaliks, quando estes sinais aparecem a doença costuma estar em estágio avançado. Uma dieta rica de vegetais e laticínios e pobre em gordura, além de atividade física regular previnem o câncer colorretal. Fatores como idade acima de 50 anos, história familiar de câncer colorretal, história pessoal de câncer de ovário, útero ou mama, baixo consumo de cálcio, além de obesidade e sedentarismo, contribuem para aumentar o risco de desenvolvimento da doença.

Leia também:

Foto do autor
AUTOR

AUTOR

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Tags:

Mais em Brasil