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Serviços é o setor que mais gerou postos de trabalho em outubro

É o que aponta o levantamento do Dieese e da Fundação Seade

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27/11/2013 às 14:45 • Atualizada em 29/08/2022 às 0:48 - há XX semanas
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O setor de serviços foi o que mais gerou postos de trabalho no mês de outubro, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade). A pesquisa, feita em seis regiões metropolitanas, mostrou que foram criados 56 mil postos de trabalho nesse setor de atividade. Os outros setores analisados também colaboraram para a redução do desemprego total, que passou de 10,2% em setembro para 9,8% no mês de outubro. Em outubro do ano passado, essa taxa era de 10,4%. A indústria de transformação foi responsável pela criação de 21 mil postos, enquanto o comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas gerou 15 mil postos de trabalho. O único setor a apresentar decréscimo foi a construção, que perdeu 11 mil postos de trabalho. Quanto ao rendimento médio, que teve a sua última aferição no mês de setembro, houve crescimento de 0,6% entre o total de ocupados (assalariados com ou sem carteira assinada, autônomos e domésticos), sendo que o valor monetário ficou em R$ 1.609 no mês de setembro. Entre os assalariados, foi registrado decréscimo de 0,6%, passando ao valor de R$ 1.620 em setembro. Na comparação entre as regiões, São Paulo foi a que teve o maior rendimento médio em setembro: R$ 1.785, uma alta de 1,4% sobre o mês anterior. Belo Horizonte registrou aumento de 0,9%, passando para R$ 1.766. Apresentaram relativa estabilidade Fortaleza, que teve alta de 0,1% e registrou R$ 1.111 e Porto Alegre, queda de 0,1%, ficando em R$ 1.724. Salvador registrou queda de 3% e os rendimentos ficaram em R$ 1.132, assim como Recife, que registrou decréscimo de 1,6% e salários de R$ 1.164. O número de pessoas assalariadas em outubro cresceu 0,8%, mas aumentou o contingente de empregados sem carteira assinada (2,1%). A quantidade de empregados com carteira assinada pouco variou, subindo 0,3%. Tiveram certa estabilidade os autônomos (0,2%) e empregados domésticos (-0,1%). Demais formas de ocupação registraram redução de 1,3%.

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