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SUS amplia cobertura de doenças cardiovasculares

Mais três medicamentos passam a ser custeados pelo governo. Objetivo é reduzir a mortalidade provocada por doenças do coração

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13/12/2011 às 16:11 • Atualizada em 28/08/2022 às 16:01 - há XX semanas
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Ministro da Saúde fez anúncio em São Paulo
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou na manhã desta terça-feira (13), em São Paulo, que prevê uma ampliação na cobertura de doenças cardiovasculares. O Sistema Único de Saúde (SUS) passará a cobrir três medicamentos trombolíticos (Alterplase, Tenecteplase, Clopidogrel) e o exame troponina para tratamento do infarto agudo do miocárdio. Os medicamentos Alterplase e Tenecteplase são considerados mais eficazes e reduzem sequelas e óbitos em decorrência de problemas cardíacos. De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente o SUS custeia apenas o medicamento Streptokinase, que retarda o tratamento por ser de difícil administração (via soro). Além da cobertura mais ampla do infarto agudo do miocárdio, o SUS passará a cobrir tratamentos para a síndrome coronariana aguda e angioplastia primária. O investimento total será de R$ 34,9 milhão ao ano. Com isso, o SUS passa a incorporar o protocolo de procedimentos para tratamento do infarto agudo do miocárdio, elaborado com ajuda do Congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia. O governo também anunciou um financiamento específico para unidades coronarianas. Com a portaria, dez regiões metropolitanas receberão 40 unidades coronarianas, cada uma com dez leitos. A medida prevê que o valor da diária pela internação de pacientes com problemas cardíacos passará de R$ 400 para R$ 800. Nas outras regiões, haverá ainda um aumento no credenciamento de leitos para que se dobre o valor da diária. Segundo Padilha, o Brasil conseguiu reduzir em 41% a mortalidade por doenças cardiovasculares de 2003 até 2009. “Nós precisamos avançar muito na redução da mortalidade das doenças cardiovasculares, sobretudo as doenças coronarianas. No Sistema Único de Saúde, a média de mortalidade ainda é de 15%, enquanto nos nossos melhores hospitais ou nos nossos centros de excelência a média varia entre 5% e 7%”, afirmou o ministro.

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