A alta do dólar e do querosene de aviação fizeram a tarifa aérea média doméstica real (atualizada pela inflação) subir 7,9% no primeiro trimestre em relação a igual período do ano passado, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nesta sexta-feira. Entre janeiro e março deste ano, a média da tarifa ficou em R$ 361,03, ante R$ 334,49 nos três primeiros meses de 2017.
O valor médio da tarifa entre janeiro e março de 2017 havia sido o menor já registrado para um primeiro trimestre desde 2002, início da série histórica. No cálculo são considerados apenas as passagens vendidas a passageiros adultos.
Segundo a Anac, o querosene de aviação saltou 18,5% no trimestre, relfetindo a alta do petróleo e do dólar. A taxa de câmbio média, por sua vez, aumentou 3,2% entre janeiro e março deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dois itens estão entre os que mais pesam nos custos das empresas aéreas.
O dólar influencia as despesas com combustível — já que o querosene acompanha as oscilações internacionais do petróleo — o arrendamento e seguro das aeronaves, bem como a manutenção dos aviões, pois muitas peças são importadas. Segundo a Anac, esses custos representaram 49,6% das despesas das aéreas brasileiras no primeiro trimestre. Já os custos com combustível representaram 31,4% do total.
Ainda assim, a demanda por transporte aéreo doméstico, medida em passageiros quilômetros pagos transportados (RPK), apresentou alta de 3,4% no primeiro trimestre de 2018 em relação ao mesmo período do ano anterior.
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Redação iBahia
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