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Taxista agride passageiro por causa de troco de R$3

O motorista se irritou com o passageiro que queria tirar foto do número de registro do táxi e o agrediu com um pedaço de madeira

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09/09/2015 às 10:26 • Atualizada em 01/09/2022 às 9:19 - há XX semanas
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Taxista pegou um pedaço de madeira dentro do carro
e agrediu o cliente (Foto: Reprodução)

Uma discussão entre um taxista e um passageiro por conta de um troco de R$3 terminou em agressão, no bairro da Torre, Zona Norte do Recife. O fotógrafo de 31 anos, que teve a identidade preservada, foi atingido por golpes no braço esquerdo com um pedaço de madeira quando tentava tirar foto do carro. Toda a situação foi registrada pela câmeras de segurança do circuito interno do prédio onde a vítima mora. Segundo a vítima, quando o carro chegou no endereço de destino, o motorista não tinha troco para dar ao rapaz. “Não deu nem R$ 10 [a corrida] e eu só tinha uma cédula de 5 e outra de 50. Como ele não tinha troco, sugeri ir no posto de gasolina tirar dinheiro no caixa eletrônico. Só que ele queria ir com o taxímetro ligado. Eu não achei correto”, contou em entrevista ao G1. O fotografo então subiu até o seu apartamento, reuniu dinheiro trocado e desceu para acertar contas com o motorista. “Voltei com as moedas e paguei o taxista, perguntei se eu estava devendo alguma coisa, mas ele disse que estava tudo certo", lembra a vítima. O valor deu quase R$13, pois enquanto o rapaz pegava o dinheiro, o taxímetro continuou ligado. Quando o taxista voltava para o táxi para se retirar do local, o rapaz pegou o aparelho celular e avisou que iria fotografar o número do Termo de Permissão (TP) do táxi. Foi quando a situação piorou. "Ele se revoltou, entrou no veiculo e pegou um pedaço de madeira e me golpeou no braço”, relatou.

Jovem passou exame de corpo de delito após a agressão (Foto: Reprodução/TV Globo)

Com muitas dores e um braço roxo, ele registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia do Cordeiro e realizou um exame de corpo de delito. Segundo o delegado responsável, João Gustavo Godoy, dependendo do tipo de lesão (leve, grave ou gravíssima) será feito um Termo de Circunstanciado de Ocorrência (TCO) ou um inquérito. Agora, o rapaz teme andar de táxi novamente e passar pela mesma situação. “Outro dia eu voltei pra casa andando e na sexta-feira eu sai de táxi, mas usei um aplicativo. Imagina se fosse um idoso ou uma mulher”, explicou.
Correio24horas

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