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Teste reprova marcas de azeite e pede retirada de oito produtos

Levantamento foi feito com 20 marcas pela Associação de Consumidores Proteste

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Redação iBahia

01/10/2016 às 8:36 • Atualizada em 31/08/2022 às 18:35 - há XX semanas
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O azeite está presente em 47% das casas brasileiras, e 55% dos consumidores usam o produto uma vez por dia, segundo uma pesquisa realizada pela marca Gallo. Porém, muitas vezes o cliente é enganado, como mostra um levantamento feito com 20 marcas pela Associação de Consumidores Proteste. Depois da avaliação, o grupo pediu a retirada de oito produtos do mercado para o Ministério da Agricultura, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) e o Ministério Público.

				
					Teste reprova marcas de azeite e pede retirada de oito produtos
No total, quatro produtos nem deveriam ser chamados de azeites, pois ao azeite (proveniente da azeitona) foram adicionados outros óleos vegetais, o que não é permitido por lei. Os produtos fabricados pelas empresas Pramesa, Figueira da Foz e Tradição foram os eliminados, além de uma outra marca, que conseguiu uma liminar na Justiça para não ser citada pela Proteste, apesar de ter sido reprovada. Embora tragam a palavra extravirgem na embalagem, Qualitá, Beirão, Carrefour Discount e Filippo Berio foram avaliados como virgens na análise sensorial. Isto quer dizer que o consumidor paga mais pelo produto, mas não tem os benefícios do azeite extravirgem. O melhor do teste foi o azeite Cocinero, por se tratar de um autêntico azeite extravirgem, com qualidade excelente e melhor custo-benefício. O ponto negativo é ter embalagem de plástico, já que garrafas de vidro escuro costumam conservar melhor o alimento. Segundo a associação, ficou constatada a melhora de algumas marcas. No último teste, La Española, Carbonell, Serrata, Gallo e Borges foram classificados omo virgens. Desta vez, contudo, provaram ser extravirgens. Confira as notas das empresas: Qualitá A Qualitá cumpre rigorosamente as normas em vigor para todos os seus produtos sob a ótica das leis que regem a produção e a oferta de alimentos. No caso do azeite, a marca informa que o produto é importado e que o fornecedor cumpre com todas as especificações legais e de qualidade necessários para a comprovação da pureza do produto, de acordo com a resolução normativa número 1 de 30 de janeiro de 2012, firmada pelo Ministério da Agricultura. Qualitá informa também que, a partir de Setembro de 2016, a embalagem de coloração verde escura já estará disponível no mercado. Carrefour A companhia informa que ainda não foi notificada sobre a análise, assim como também não teve acesso aos laudos do teste realizado pela Proteste, ficando impossibilitada de uma apuração mais aprofundada. No entanto, reforça que seus fornecedores são auditados anualmente e, na última análise realizada, em 29 de janeiro de 2016, nos azeites extravirgem de marca própria, testes laboratoriais comprovaram que os lotes eram extravirgem, resultado este diferente do apresentado pela associação. Filippo Berio A marca apresentou certificados de qualidade para contestar o resultado comunicado pela Proteste. A empresa também disse que já acionou a associação para discussão dos métodos utilizados para teste, pois o mesmo produto passou por validações reconhecidas globalmente e tem toda sua documentação em ordem com o Ministério da Agricultura do Brasil.

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