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Traficante Nem só receberá visitas de parentes com autorização

Informação é do chefe de segurança do Presídio Federal em Campo Grande. Ex-chefe do tráfico na Rocinha passará por quarentena na unidade prisional

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20/11/2011 às 21:31 • Atualizada em 11/09/2022 às 1:11 - há XX semanas
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O chefe de segurança e disciplina do Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, Ricardo Marques Sarto, explicou que o traficante Antônio Bomfim Lopes, o Nem, seguirá por cerca de 20 dias isolado na unidade, sem banho de sol no pátio e com direito à visita apenas do advogado. Saito explica que Nem só poderá receber visita de familiares se eles fizerem cadastro no Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e obtiverem autorização, que é concedida após investigação detalhada do órgão. Nem foi transferido neste sábado (19) do presídio de Bangu I, na Zona Oeste do Rio, para a unidade prisional em Campo Grande, com outros três traficantes: Flávio Melo dos Santos, Carré e Coelho. A rotina faz parte de um regime de inclusão aplicável a todos os que ingressam na unidade, segundo o chefe de segurança. "Ele vai passar por vários setores da unidade, como saúde, reabilitação e segurança. Depois, serão repassadas a ele as regras da unidade, bem como os direitos e deveres. Haverá ainda avaliação de médicos, psicólogos e assistentes sociais", diz. O ex-chefe do tráfico na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, deve passar por análise de comportamento, para que os agentes avaliem se o traficante poderá ter contato com outros presos, informou Sarto. InfraestruturaO Presídio Federal de Campo Grande tem 208 celas individuais com 7 metros quadrados cada. São quatro setores e diversas alas que abrigam, no máximo, 13 presos. A operação de grades e portões é automatizada, e câmeras de monitoramento vigiam os presos 24 horas por dia. No teto de cada cela, há uma claraboia blindada por onde entra luz natural. Pela unidade de Mato Grosso do Sul, já passaram criminosos como os traficantes Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, e o colombiano Juan Carlos Ramirez-Abadía. Atualmente, há 119 detidos na penitenciária de segurança máxima, entre eles o traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, e João Arcanjo Ribeiro, o Comendador.

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