icone de busca
iBahia Portal de notícias
BRASIL

Transgênero sofre perseguição depois de fazer alistamento militar

Jovem recebeu ligações de desconhecidos e teve suas fotos viralizadas na rede

foto autor

28/09/2015 às 17:47 • Atualizada em 01/09/2022 às 4:10 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News
Uma jovem transgênero de 17 anos denunciou ter sido alvo de uma perseguição de militares depois de comparecer ao Exército para resolver questões referentes ao alistamento militar. O caso aconteceu na última quarta-feira (23), em São Paulo, onde Marianna Lively mora."Me trataram normalmente, sem preconceito e com educação. Porém, no mesmo dia quando era 14h começaram algumas ligações estranhas em minha residência, pessoas desconhecidas do RJ, SP, Brasília e Ceará, procuravam por David (meu nome de registro)", escreveu em um desabafo publicado no Facebook.
Fotos de Marianna Lively na base militar foram feitas por soldado que a atendeu para resolver problemas relativos ao alistamento militar; capitão confirmou suspeita (Foto: Reprodução/ Facebook)
A jovem conta que essas pessoas desconhecidas que ligavam para sua casa, caçoavam dela por ser trans, outras diziam terem gostado dela e queriam manter contato, além disso, Marianna foi avisada por uma amiga que mora em São Paulo, que suas fotos estavam circulando por redes sociais e aplicativos de mensagens. Foi nesse momento que ela teve a dimensão do que estava acontecendo. Pelas fotos que a amiga mandou, Marianna concluiu que foi o soldado que a atendeu nas dependências do quartel quem tirou as fotos e viralizou o caso.No dia seguinte, a jovem resolveu pedir esclarecimentos sobre o caso na base militar onde havia feito o alistamento. O capitão admitiu o acontecido, pediu desculpas pelo transtorno e prometeu punir o responsável. Como conselho, sugeriu que a garota "trocasse o número do telefone". Insegura, Marianna prestou queixa na delegacia, mas foi advertida pelo delegado que não teria muito o que se fazer, uma vez que o ocorrido foi dentro de uma unidade militar e ela teria que procurar a Polícia do Exército.Revoltada, a jovem escreveu sobre o caso no Facebook e se disse disposta a ir até a última instância para esclarecer essa questão. "Não deixarei passar batido, pois não quero que outras pessoas passem pelo mesmo, ou até pior", escreveu. Até o momento a assessoria do Exército não se pronunciou.(function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = "//connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3"; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, 'script', 'facebook-jssdk'));

Sou Marianna (nome social) sou transgênera, tenho 17 anos. Fui me apresentar no quartel no dia 23/09/2015 como meu dever...

Posted by Marianna Lively on Domingo, 27 de setembro de 2015
Correio24horas

Leia também:

Foto do autor
AUTOR

AUTOR

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Tags:

Mais em Brasil