O uso medicinal da maconha poderá ser liberado no Brasil até esta próxima quinta-feira (18). Uma reunião pública da diretoria da Anvisa, em Brasília, está marcada para avaliar a reclassificação do canabidiol (CBD), substância presente na maconha, informa o jornal O Globo.
Com isso, o CBD sairia da lista de substâncias proibidas para a de substâncias de uso controle. O uso medicinal da maconha é cobrado por pais de jovens e crianças que sofrem tipos graves de epilepsias, e cujos filhos se beneficiam de medicamentos à base da Cannabis sativa.
Eles criaram, no sábado (13), uma associação brasileira para reunir pais e usuários da maconha medicinal. Atualmente, é possível importar o produto mediante uma autorização dada somente em caráter excepcional, com uma prescrição médica.
Nos Estados Unidos, o canabidiol é vendido para ingestão via oral, como pomada cutânea e até xampu, mas é proibida a vinculação dos produtos a efeitos medicinais. O canabidiol é uma das 80 substâncias presentes na maconha que contém um potencial terapêutico.
Medicinalmente, os pacientes experimentam efeitos diferenciados - há diminuição de náusea e vômito em pacientes com câncer, aumento de apetite para portadores de HIV, controle de rigidez muscular presente em algumas doenças, assim como a redução de dores crônicas.
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