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Veja quais as empresas que estão na mira da Polícia Federal

Pelo menos 18 pessoas foram presas, entre elas, o ex-diretor de Serviços da Petrobras e um empresário de construtora da Bahia

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14/11/2014 às 16:42 • Atualizada em 01/09/2022 às 18:56 - há XX semanas
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Entre os suspeitos de participação no esquema criminoso de superfaturamento de contratos da Petrobras, para pagamento de propina a parlamentares e partidos políticos, que tiveram a prisão preventiva ou temporária expedida nesta sexta-feira (14) na sétima fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), 20 são das maiores empreiteiras no país e dois subordinados ao doleiro Alberto Youssef, preso desde março. Pelo menos 18 pessoas foram presas, entre elas, o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque e presidente de uma construtora da Bahia foi preso durante a operação, na manhã desta sexta-feira. Ele estava em quarto do Hotel Pestana, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, quando a prisão aconteceu por volta das 6h. O empresário foi conduzido pela Polícia Federal para a superintendência de Curitiba, responsável pela sétima fase da operação. De acordo com a assessoria de comunicação da Polícia Federal, o nome do empresário está sendo mantido em sigilo.
Operação já cumpriu pelo menos 18 mandados de prisão
Foram cumpridos seis mandatos de condução coercitiva e os investigados não localizados tiveram os nomes incluídos no sistema de procurados da PF. Os agentes apreenderam registros e livros contábeis, recibos, agendas, ordens de pagamento e documentos relacionamentos à manutenção e movimentação de contas no Brasil e no exterior. Foram apreendidos também HDs, laptops, pen drives, smartphones; agendas manuscritas e eletrônicas dos investigados. Confira a seguir a relação das empresas que são alvos de investigação da Polícia Federal: OdebrechtO grupo presidido por Marcelo Odebrecht é um dos principais alvos desta etapa da operação. O delator do diz ter recebido 23 milhões de dólares na Suíça, repassados pela Odebrecht, como pagamento de propina. Uma das sedes do conglomerado foi alvo dos policiais no Rio de Janeiro. Camargo CorrêaFoi o primeiro conglomerado atingido pela Operação Lava Jato. A polícia rastreou pagamentos da empreiteira para a Sanko Sider, que depois enviou recursos para uma das empresas de fachada do doleiro. De acordo com as investigações, o dinheiro era pagamento de propina por obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Foram expedidos mandados de prisão contra os executivos Dalton dos Santos Avancini, João Ricardo Auler e Eduardo Hermelino Leite. IesaOtto Garrido Sparenberg, diretor da Iesa, foi um dos presos da Polícia Federal nesta etapa da operação. A companhia fez depósitos às empresas de fachadas controladas por Youssef e aparece como responsável por doações de campanha em tabela apreendida na casa do ex-diretor Paulo Roberto Costa. Em depoimento, ele disse que as doações eram destinadas à campanha do senador Lindbergh Farias (PT) ao Governo do Rio de Janeiro. Também foi expedido mandado contra Valdir Lima Carreiro. Galvão EngenhariaA companhia fez depósitos às empresas de fachadas controladas por Youssef. Em depoimento, ele disse que as doações eram destinadas à campanha do senador Lindbergh Farias (PT) ao governo do Rio de Janeiro. Erton Fonseca, diretor da Galvão Engenharia, foi um dos presos nesta sexta. Mendes JúniorO vice-presidente do grupo, Sérgio Mendes Júnior, foi um dos presos na operação. A empreiteira fechou contratos fictícios com empresas de fachada do doleiro Youssef. Eram, de acordo com as investigações, pagamento de propinas pela obtenção de contratos com a estatal. EngevixO grupo fechou contratos fictícios com empresas de fachada do doleiro Youssef. Eram, de acordo com as investigações, pagamento de propinas pela obtenção de contratos com a estatal. Há mandado de prisão contra o executivo Gerson de Mello Almada. Queiroz Galvão Othon Zanoide Morais, diretor da Queiroz Galvão, foi um dos presos nesta etapa da operação. Executivos da empresa mantinham contato constante com o doleiro Alberto Youssef. Há mandados contra Othon Zanoide de Moraes Filho e Ildefonso Colares Filho. UTCO presidente e sócio da UTC, Ricardo Pessoa, foi um dos presos nesta sexta-feira. Ele mantinha contatos constantes com o doleiro Alberto Youssef, em que delegava ao operador diversas tarefas. Da empreiteira, há mandados também contra Ednaldo Alves da Silva e Walmir Pinheiro Santana. OASCinco executivos são alvos de mandados de prisão: Mateus Coutinho de Sá Oliveira, Alexandre Portela Barbosa, José Ricardo Breghirolli, Agenor Franklin Martins e José Adelmário Pinheiro Filho. A empresa fez diversos pagamentos a empresas de fachadas do doleiro, destinados ao pagamento de propina, de acordo com a polícia.*Com informação da Revista Veja e da Agência Brasil

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