A venda de títulos públicos para pessoas físicas, por intermédio do programa Tesouro Direto, contabilizou a entrada de R$ 1,81 bilhão no primeiro semestre deste ano, o que representa evolução de 82,1% em relação aos R$ 998 milhões registrados em igual período do ano passado. Os números foram divulgados nesta terça-feira (19) pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e mostram que o estoque de títulos públicos em poder dos 249,6 mil investidores no Tesouro Direto, desde a criação do programa, em 2002, soma R$ 6 bilhões. O número de cadastros nos últimos 12 meses cresceu 28,84%. Só no mês de junho entraram 3.644 participantes. De acordo com o gerente de Relacionamento do Tesouro Direto, André Proite, o programa está aberto à participação de qualquer investidor pessoa física. Basta acessar a página do Tesouro Direto na internet e fazer a compra pelo banco ou corretora de escolha do cliente, sem necessidade de intermediação de fundos de investimento. Segundo ele, as vendas cresceram muito nos últimos meses, principalmente, por causa da maior visibilidade do programa, em propagandas na televisão e na internet. Também contribuiu para isso o fato de a Bolsa de Valores não ter ido muito bem nesse início de ano. “Quando a renda variável não vai bem, é natural que as pessoas procurem um pouco a renda fixa”, explicou o gerente. A exemplo do que acontece com qualquer operação de renda fixa, a tarifação do Imposto de Renda nas aplicações do Tesouro Direto depende do prazo negociado. Quanto maior o prazo, menor o desconto. Para aplicações até seis meses, alíquota de 22,5%; de seis meses a um ano, a alíquota cai para 20%; entre um e dois anos, a tarifação desce para 17,5%; e para aplicações de mais de dois anos, a alíquota de IR é 15%. As informações são da Agência Brasil.
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