Nesta quarta-feira (29), o vigilante Wallas Gomes de Lima foi preso suspeito de matar um porteiro após uma briga por causa de uma bola de papel. De acordo com informações do G1 Goiás, Wallas se apresentou na delegacia, em Itumbiara, no sul de Goiás, e sua defesa alega que ele era ameaçado de morte pela vítima. Os dois trabalhavam juntos em um condomínio de luxo, local onde aconteceu o crime.
O crime, aconteceu no dia 13 de outubro de 2018, foi registrado por câmeras de segurança. No vídeo, é possível ver o momento em que o porteiro, Guilherme Alves Pereira, é rendido pelo vigilante. Ele chega a levantar os braços, mas recebe um tiro na cabeça e, mesmo caído no chão, é alvejado mais duas vezes.
"Eles se desentenderam na madrugada daquele dia simplesmente porque uma bola de papel caiu ou foi atirada ao chão pelo Wallas e a vítima o pediu que catasse e jogasse no lixo", pontuou o promotor de Justiça Arquimedes Queiroz Barbosa ao G1 GO.
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A justiça decretou a prisão preventiva de Wallas Gomes, que foi levado para o presídio de Itumbiara. A advogada do vigilante, Valéria Cristina dos Santos, disse em entrevista ao G1 GO as motivações de Wallas para cometer o homicídio. “O Wallas me procurou querendo se entregar para dar sua versão, porque a acusação demonstrou só um lado. Ele estava sendo ameaçado de morte pelo Guilherme, viu a vítima ligando para outras pessoas para elas acertarem as contas com o Wallas quando saísse do trabalho e estivesse desarmado", contou Valéria.
A advogada de defesa ainda garantiu que os dois eram amigos, mas tiveram um desentendimento porque a vítima começou a levar droga no carro. Wallas também disse que chegou a contar o ocorrido aos seus superiores e pedir para trocar de turno, o que não aconteceu.
“Ele nunca respondeu a nenhum processo e os fatos não aconteceram como narrado na denúncia e isso será provado. O vídeo divulgado é chocante, mas antes daquilo teve toda uma outra situação que não foi falada e o Wallas vai contar agora durante o processo de instrução na Justiça”, afirmou a delegada ao G1 GO.
Ainda segundo informações do G1 GO, no dia 30 de janeiro de 2019, o Ministério Público denunciou Wallas por homicídio duplamente qualificado, com dois agravantes: recurso que impossibilitou a defesa da vítima e motivo fútil.
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Redação iBahia
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