Mateus Pesaroglo, de 18 anos, chegou à Uninove, em São Paulo, às 13h03 com os chinelos nas mãos para tentar correr mais rápido. Implorou para que os seguranças abrissem uma exceção, tentou escalar o portão, mas não adiantou.
— A culpa foi minha, tomei um banho correndo, saí de casa ainda com cabelo molhado. A verdade é que eu não sei também se queria isso mesmo, fazer Biologia Marinha. Vou agora ter um ano pra pensar.
Segundo dia de provas
Um dos primeiros a sair de um dos locais em Brasília, Danilo de Oliveira, 29 anos, está em seu quarto Enem. O estudante, que pretende conseguir uma bolsa para cursar tecnologia da informação, disse estar otimista. Segundo ele, mesmo se tratando de provas de exatas, o que predominou foi a capacidade de interpretar as questões.
“Com uma boa capacidade de interpretação, você já consegue eliminar rapidamente itens errados. Único problema é que as perguntas estavam muito extensas e isso faz com que a gente perca muito tempo”, disse.
Júlia Cofferre, 15 anos, fez a prova para treinar. Ainda fará outras edições futuras do Enem até chegar a hora definitiva para garantir uma vaga no curso de Relações Exteriores ou Ciências Políticas. “Acho que ajuda muito esse treino. A gente acaba se familiarizando com o tempo de prova de dinâmica de marcações das respostas”, comentou. Segundo ela, a prova deste ano foi “complicada e longa, mas não difícil”.
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Mesmo quem não estudou o suficiente, como Isabelle Linhares, de 21 anos, classificou o exame de forma positiva. “Se eu tivesse estudado mais, estaria mais segura. Não me preparei o suficiente” afirmou a jovem, que já é universitária e busca uma bolsa integral para continuar o curso de publicidade.
Os portões abriram ao meio-dia e foram fechados em todo o país às 13h, horário de Brasília. Para as provas de hoje (11), os participantes têm quatro horas e trinta minutos, meia hora a mais do que na edição de 2017
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Redação iBahia
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