Após o Facebook e o Twitter terem divulgados os dados sobre o número de interações dos eleitores durante as eleições 2014, uma estimativa aponta o WhatsApp como novo cabo eleitoral desse pleito. Embora a ferramenta não tenha divulgado os dados sobre a movimentação nas redes, em abril , 45 milhões de brasileiros já haviam aderido ao programa (em agosto, o número global era de 600 milhões).Do lado das campanhas, os tucanos concentram esforços na divulgação de mensagens em grupos de usuários, que no WhatsApp podem reunir até sessenta pessoas. Os petistas preferiram divulgar números de celulares que os simpatizantes podiam adicionar ao app instalado em seus smartphones, simulando assim uma conexão direta entre dois usuários.
E entrevista à Revista Veja Online, a coordenação de campanha do PSDB comentou o uso da ferramenta durante a campanha. "Divulgamos alguns conteúdos em grupos de militantes antes do primeiro debate da TV Globo: eles, então, os repassaram a seus contatos. Foi um estouro", diz Zuza Nassif, coordenador de estratégia digital do PSDB. A equipe intensificou o envio de imagens, vídeos e propostas de Aécio para 18 grupos de usuários — que tinham, novamente, a missão de espalhar os conteúdos. Ao fim da jornada, o time criou 33 conteúdos exclusivos para disseminação no app. Nas redes sociais, o número foi bem superior: 50 por dia. O PT também se beneficiou da estratégia oferecida pelo aplicativo. Foram divulgados cinco números de telefone, uma para cada macrorregião do país, a serem adicionados à lista de contatos dos usuários do aplicativo.No Facebook, os brasileiros promoveram o maior número de interações em disputa eleitoral: 674 milhões (entre postagens, compartilhamentos, likes e comentários) entre 6 de julho e 26 de outubro. No Twitter, no mesmo período, foram 40 milhões de mensagens.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade