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CARNAVAL 2023

Ministério Público pede que Polícia Civil investigue foliões do bloco 'As Muquiranas' por agressão a mulher no carnaval

Mulher foi atacada por homens integrantes do bloco ‘As Muquiranas’, na terça-feira (21), em um trecho do Circuito Osmar, no Campo Grande

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Redação iBahia

23/02/2023 às 12:45 - há XX semanas
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					Ministério Público pede que Polícia Civil investigue foliões do bloco 'As Muquiranas' por agressão a mulher no carnaval
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) entrou com pedido à Polícia Civil para investigar um grupo de foliões das "Muquiranas" que encurralaram e agrediram uma mulher no carnaval de Salvador, na terça-feira (21). O caso aconteceu no Circuito Osmar (Campo Grande).

De acordo com o órgão, também foi instaurado um procedimennto próprio para apurar os fatos. O MP informou que aguarda a colaboração da vítima, para obter informações adicionais que auxiliem nas apurações e possível punição dos autores.

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Durante todo o carnaval, o MP-BA fez campanhas por meio do Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero e em Defesa dos Direitos das Mulheres (Nevid). Ao todo, foram registrados seis casos de importunação sexual durante a festa.

Mulher encurralada

Uma mulher foi atacada por homens integrantes do bloco ‘As Muquiranas’, na terça-feira (21), em um trecho do Circuito Osmar, no Campo Grande. Em um vídeo publicado nas redes sociais, é possível ver que a vítima é atingida por jatos de água e é empurrada várias vezes.

Ela não consegue sair de uma grande roda criada pelos foliões até a chegada de agentes da Guarda Civil Municipal. A vítima é acolhida pelos agentes e um dos homens até tenta apontar a mulher como agressora. Mas, ele não tem sucesso.

A situação de assédio viralizou nas redes sociais e muitas mulheres pediram para que o bloco tome uma providência.

O iBahia entrou em contato com o bloco e, em carta aberta, a entidade disse que “é contra todo e qualquer tipo de violência, preconceito e assédio e lamenta qualquer atitude que evidencie essas práticas.”

Além disso, foi informado que “colocamos todos os dados que temos a disposição do poder público, para que identifiquem o folião e tomem as providencias cabíveis com tal cidadão.”

Quanto ao uso das pistolas d’água, a entidade reforçou que o item “não faz parte do kit da fantasia do bloco e, cientes dos transtornos que as mesmas causam, fazemos campanhas ao longo de todo o ano, inclusive, este ano, exibimos no leed do trio, a imagem de não a apoio do uso do brinquedo dentro do bloco. Na entrega de fantasias, entregamos panfletos, colocamos banners, adesivos em defesa de uma campanha para o ‘Não Uso das Pistolas D’Água’. No entanto, infelizmente, por lei, não temos como proibir que foliões vão para a avenida portando o brinquedo, que é registrado pelo Inmetro e liberado para uso de crianças e, lamentavelmente, as pessoas compram no Carnaval para esse uso indevido.”

A carta relata ainda que a entidade tem uma parceria com o Ministério Público, com a Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude, com a Prefeitura e o Movimento Luto Por Elas onde desenvolvemos e trabalhamos não apenas com os foliões mais com toda sociedade nossas campanhas de respeito ao próximo e contra intolerância.

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