O desabafo da cantora Mariene de Castro às vésperas do Carnaval ganhou uma grande repercussão nas redes sociais. Na ocasião, a sambista afirmava ter sido esquecida pelas autoridades e por contratantes durante a folia na capital baiana.
Uma semana após o relato que viralizou nas redes sociais, o secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, esclareceu o que aconteceu por parte da Prefeitura.
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Segundo o produtor cultural, Mariene não participou da programação por não ter apresentado nenhuma proposta para o município, que neste ano investiu em mais de 1 mil atrações gratuitas nos circuitos oficiais, palcos temáticos e bairros.
"Durante o carnaval algumas pessoas me perguntaram nas ruas sobre porque Mariene de Castro não havia sido contratada pela prefeitura para tocar no carnaval de Salvador. Respondo: pelo que apuramos, até aquele post na semana da festa, ela não havia enviado qq projeto ou proposta. A contratação sim depende do governo ou da prefeitura, mas depende também do artista, que tem de manifestar minimamente seu interesse em participar. A organização não tem como adivinhar se um artista já tem datas fechadas em eventos privados ou se tem patrocínios…"
Tourinho ainda frisou que além de enviar a proposta, é necessário que o artista esteja com todos os documentos em dia e que a falta de demonstração de interesse por parte da cantora ocasionou na "exclusão" da festa.
"Além disso, para receber apoio da prefeitura, o artista tem de estar com suas documentações em dia, sem qualquer problema, o que muitas vezes torna-se um impeditivo. Tenho certeza absoluta que se houvesse qualquer manifestação mínima de interesse por parte de Mariene em tocar no carnaval, no prazo adequado, seja pela prefeitura, seja pelo governo, ela teria sido atendida com o apoio necessário. Todos sabem seu valor cultural e artístico."
Após o desabafo, Mariene chegou a receber convites de Carlinhos Brown para desfilar na avenida e para participar do desfile da Estação Primeira de Mangueira, no Rio de Janeiro, que neste ano celebrou a cultura afro-brasileira, com o samba-enredo “As Áfricas que a Bahia canta”.
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Redação iBahia
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