Quem não lembra de Chucky, o brinquedo assassino? O inocente boneco que era possuído pelo espírito de um serial killer, aterrorizou diversas gerações entre 1988 e 2017. Após sete diferentes filmes e tentativas frustradas de um retorno há dois anos atrás, Chucky finalmente voltou à ativa e reapareceu nas telonas dos cinemas totalmente repaginado.
No remake "Brinquedo Assassino", a história gira em torno de Andy (Gabriel Bateman), um menino que se mudou recentemente e não possui amigos na escola. Preocupada, sua mãe (Aubrey Plaza), consegue um popular "Buddi", boneco tecnológico que ganha o nome de Chucky e busca afastar Andy de qualquer pessoa que se aproxime do garoto.
Assistir ao novo capítulo de Chucky é como ver uma evolução que foi necessária para a resistência da história. Apesar de não ser um filme feito para pensar e ser levado à sério, a entrada da tecnologia é uma clara crítica as gigantes empresas do ramo tecnológico. Em diversos momentos percebe-se a preocupação em trazer a história, que já é clássica, para uma visão mais atual possível, introduzida ao mundo dos smartphones e inteligências artificiais.
Junto a este pano de fundo para a história, o boneco permanece tão sanguinário quanto o original de 1988, inclusive algumas mortes no filme lembram cenas de outros clássicos do gênero como "Jogos Mortais". Outro ponto alto do longa é a fotografia, nesse quesito, um dos exemplos claros de cena que deu muito certo é a carnificina que ocorre na loja de brinquedos no início do ato final.
As atuações de Aubrey Plaza e Gabriel Bateman, como mãe e filho na trama, fazem toda diferença para o desenrolar da história. Em resumo, "Brinquedo Assassino" vai te dar sustos, te mostrar um bom roteiro além de referências clássicas. Para quem gosta do gênero, vale a ida ao cinema.
*Sob supervisão da repórter Isadora Sodré
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Redação iBahia
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