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Cinema da velha guarda

Filme francês, todo feito em preto e branco, indicado em dez categorias do Oscar, evoca toda a poesia do cinema mudo

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11/02/2012 às 8:41 • Atualizada em 26/08/2022 às 19:19 - há XX semanas
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O diretor francês Michel Hazanavicius, 44 anos, sempre gostou do cinema mudo, de filmes com Charles Chaplin e Buster Keaton. Alguns anos atrás, ele não sabe dizer como, a ideia de O Artista, surgiu em sua mente. "Era uma coisa que me perseguia", diz. Tanto que, quando, mais de uma década depois, recebeu o sinal verde para filmar, o roteiro saiu em um mês. O resultado de tanta perseverança está aí, nas telas, indicado a dez categorias do Oscar, o que configura a obra como um dos grandes favoritos ao lado de A Invenção de Hugo Cabret, de Martin Scorsese, que tem 11 indicações. Na trama do grande vencedor do Globo de Ouro, George Valentin (Jean Dujardin) é o maior astro do cinema mudo na Hollywood dos anos 20. Mas, com a chegada do som, ele entra em decadência à medida que a figurante Peppy Miller (Bérénice Bejo) ascende. Juntos, enfrentam as adversidades a partir do grande amor que o casal constrói.

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