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CINEMA

Festival de curtas-metragens faz homenagem a Cortázar

Além da exibição de curtas, o festival promove diversas atividades paralelas, todas gratuitas

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23/08/2014 às 20:23 • Atualizada em 01/09/2022 às 18:18 - há XX semanas
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Os 100 anos do escritor argentino Julio Cortázar (1914-1984) estão sendo celebrados na 25ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, iniciado na última quarta-feira (20). São sete curtas, que transportam os contos do escritor para o cinema. Entre eles a produção brasileira Verão, de Wilson Barros, que retrata um casal, em uma casa de praia, revivendo um passado político que ainda ameaça suas vidas. O festival de curtas continua até o dia 31 de agosto, em sete salas de cinema da capital paulista e em espaços do circuito municipal de cultura. Mas o festival como um todo é bem mais amplo, com a exibição de 337 filmes de 51 países. Entre eles, o dinamarquês Helium, vencedor do Oscar 2014, e também Leidi, o primeiro curta colombiano a ser premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Outro homenageado pelo festival é o cineasta brasileiro Joel Pizzini, que participou da primeira edição do evento. Ele tem cinco filmes em exibição neste ano. Um dos curtas do cineasta é o recente Mar de Fogo, um ensaio experimental que recria a visão de Mário Peixoto, autor do filme clássico Limite (1930). Para comemorar os 25 anos do festival, a organização decidiu adotar como tema Quebrando Muros. Dentro desta temática, acontece a segunda edição do projeto Tomada Única, em que 12 diretores foram convidados a produzir filmes inéditos, rodados em Super-8, tentando criar um panorama do curta-metragem nesses 25 anos. Há também uma mostra especial infantojuvenil, com 20 filmes, divididos em dois programas infantis (6 a 10 anos) e dois juvenis (10 a 14 anos), e a tradicional mostra Dark Side, com sete curtas de terror. Além da exibição de curtas, o festival promove diversas atividades paralelas, todas gratuitas. Uma delas é a exibição de uma instalação audiovisual, chamada O Dom da Matéria, no Museu de Imagem e do Som (MIS), desde quinta-feira (21). Trata-se de uma plataforma interativa, que representa o Campo de Higgs, e permite ao público a sensação de adquirir e reconhecer sua própria massa. Também no MIS tem uma exposição de fotografias que conta a história do festival. Debates, gincana cinematográfica e oficinas são outras das atividades propostas pelo evento. Em setembro, o festival percorrerá várias cidades do interior paulista: do dia 5 ao dia 7 em Jundiaí, dias 13 e 14 em Ribeirão Preto e entre os dias 18 e 21 em São José dos Campos. A programação pode ser acessada no site do festival.

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