Depois de favorecer a representatividade com “Pantera Negra”, a Marvel (aqui em parceria com a Sony) eleva o patamar de suas conquistas com “Homem-Aranha no Aranhaverso”. Fica clara a mensagem nas entrelinhas com a opção de colocar Miles Morales, um garoto de origem negra e latina, tentando salvar as diversas dimensões a cargo de super-heróis brancos. A ideia ganha ainda mais força porque Miles teve como inspiração o ex-presidente dos EUA Barack Obama e o ator e músico Donald Glover.
A animação conta a história de Miles, que se torna o Homem-Aranha na sua realidade. Ele e outros cinco colegas de outras dimensões precisam impedir uma ameaça que poderá destruir todos os mundos. Para quem não acompanha os quadrinhos, o desenho é inspirado no universo Ultimate da Marvel, que reescreveu seus heróis clássicos com nova abordagem, mas com semelhanças e referências aos originais.
Além dos temas importantes, o longa tem ação e humor na medida certa. No quesito técnico, a narrativa mistura, de maneira inventiva, diferentes estilos numa mesma cena, como mangá, pulp, noir, textura clássica e computadorizada, criando um novo formato e dinâmica que vai requerer a atenção das líderes Disney e Pixar.
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Redação iBahia
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