Nosso cérebro é “preguiçoso”. Ele sempre busca o caminho mais prático e rápido de fazer as coisas, de forma a otimizar o tempo e poupar esforços. O problema é que há aspectos da vida que necessariamente demandam ir na contramão da pressa, como a realização sexual. Se temos a objetividade como característica do sexo, ele cairá na rotina e aos poucos vamos perdendo o interesse, principalmente se não obtemos uma recompensa feliz (ou seja, se não sentimos prazer ou não gozamos).
Para seguirmos desejando transar, inclusive em relacionamentos de anos, dois pontos são fundamentais. O primeiro deles são as preliminares, ou seja, tudo aquilo que antecede o sexo e faz você se sentir amada, vista e desejada: o carinho na cama ao acordar, um jantar especial inesperado, um chocolate nos dias de TPM… O segundo é a curiosidade: é preciso um misto de inovação e mistério, trazendo uma sensação de “não sei o que vai rolar no sexo hoje”.
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Unindo a necessidade de atenção com safadeza, numa relação de muita confiança e liberdade, a moral da história é que precisamos ampliar o nosso repertório xualSe e nos permitir experimentar. Tudo começa com o diálogo franco, honesto e cuidadoso, para que as inseguranças e medos e também os fetiches e expectativas sejam compartilhados.
Em seguida, comece a executar alguns dos desejos que ambas estejam a fim de experienciar. Mas, antes de ir para a prática, a vivência pode ser imaginativa; por exemplo, se vocês pensam em fazer um menage a trois (sexo a três), ouçam áudio erótico ou leiam conto erótico sobre essa situação e transem falando como se estivessem vivendo a cena. E, apenas quando estiverem seguras, realmente façam “pra valer”.
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Às vezes, coisas simples já provocam um enorme efeito na vida sexual, como testar novas posições, comprar “brinquedos” adultos (plug anal, vibrador, corda, mordaça), transar em outros ambientes (no sofá, no chão, na rede, no carro, na escada, na praia deserta), dançar para ela (striptease ou lap dance, por exemplo) e ouvir uma playlist sexy. Se puder investir um pouco mais, recomendo organizar uma viagem para um lugar tranquilo, em que vocês possam viver momentos de qualidade e, assim, se reconectarem.
Em suma, pense bastante, refletindo sobre seus desejos; converse muito com a sua parceria, caso esteja em uma relação; caso realize um fetiche e não goste, basta não repetir. No meu treinamento Apimentando as Relações, me aprofundo nessas questões e te ajudo a reacender a “chama da paixão”. Como essa coluna chegou até você? Que pensamentos surgiram por aí? Me conta no direct: @_giselepalma.
Gisele Palma
Gisele Palma
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