Na reta final do ano, é comum olharmos para as metas estabelecidas no início e percebermos que nem tudo saiu como planejado, né?!
Muitas vezes, essas metas, que antes nos traziam entusiasmo, começam a pesar de forma invisível. Nesse momento, surge o risco de “comer reggae” do desânimo e cair na autossabotagem, permitindo que aspectos internos nos desviem do foco.
Leia também:
“Comer reggae”, como se diz na Bahia, é aquele vacilo com o que realmente importa. Permitimos que o cansaço, as frustrações ou a dúvida nos afastem dos nossos objetivos — ou pior, nos afastem de quem realmente somos. Sem perceber, muitas vezes é o inconsciente que assume o comando, levando-nos a jogar as metas para o alto.
Vá por mim, é fundamental “não comer reggae” diante das dificuldades, mantendo o foco e a sintonia com o que realmente faz sentido. Talvez o peso dessas metas esteja apontando para algo mais profundo, algo que evitamos reconhecer, mas que nosso inconsciente insiste em trazer à tona.
A autossabotagem pode ser um sinal de que esses objetivos conscientes não estão mais em harmonia com o que, no íntimo, desejamos.
Então, a pergunta que vale a reflexão é: suas metas ainda refletem quem você se tornou ao longo deste ano? Talvez seja o momento de ajustá-las para que estejam em sintonia com quem você é internamente. Não se trata de desistir, mas de realinhar esses objetivos, permitindo que eles evoluam conforme você evolui desde o início do ano até aqui.
Lembre-se: ajustar as metas não é fraqueza, mas uma forma de reconhecer seu crescimento e respeitar os caminhos que surgiram ao longo da jornada. O peso que você sente pode ser uma oportunidade de redescobrir o que é verdadeiramente importante, mantendo-se em sintonia com o que sua essência demanda.
Fabiano Lacerda
Fabiano Lacerda
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!