O influenciador Lucas Guedez, que está no meio do turbulento divórcio entre Virgínia e Zé Felipe, sofreu uma derrota judicial para um ex-participante do "De Férias com o Ex: Diretoria".

Lucas Guedez processou Lhuis Mattos por danos morais e pediu R$ 30 mil na Justiça devido a uma postagem do ex-participante do "De Férias com o Ex" nas redes sociais analisando o comportamento do amigo de Virgínia na TV.
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"Esse é o pior tipo de viado que tem, o viado que tem que ser palhaço para ser aceito, o viado animador de circo. Ai, desculpa, mas não consigo ser assim, se for para 'estourar na internet' e ser um bobo da corte, prefiro mesmo ficar crescendo aos poucos sem forçar simpatia com ninguém", disse Lhuis, no antigo Twitter.
Lucas afirmou no processo que Lhuis fez comentários em tom jocoso e vexatórios sobre a personalidade dele, além de adjetivos homofóbicos sobre a sexualidade, o acusando ainda de forçar simpatia e ser “bobo da corte” em troca de crescimento profissional.
No entanto, o Juiz que analisou o processo deu a vitória a Lhuis Mattos e afirmou que Lucas Guedez, como pessoa pública, deveria "estar mais sujeito a críticas, positivas ou negativas", já que é uma pessoa pública.
"Ainda que tomados como verdadeiros todos os fatos narrados na inicial, não há que se cogitar dos danos morais alegados, mas nem por hipótese. Primeiro porque, sendo autor e réu, segundo consta, abertamente homossexuais, afasta-se, de imediato e por completo, qualquer conotação de homofobia como pano de fundo da controvérsia", diz parte da sentença que a coluna obteve com exclusividade.

"E, segundo, porque, conforme se extrai com facilidade dos autos, a controvérsia não passa de mera desavença entre criadores de conteúdo, assim desprovida de qualquer relevância mil na Justiça dei que justifique a intervenção judicial reclamada", diz outro trecho.
O Juiz ainda alertou Guedez sobre o ônus e o bônus de explorar a imagem como pessoa pública para fins comerciais. "E, por fim, o mesmo entendimento se aplica ao pedido de obrigação de não fazer, sendo absolutamente inviável ao autor, pessoa pública, escolher de antemão quem pode ou não pode falar sobre ele, decorrendo a exposição, com críticas positivas ou negativas, como simples ônus da exploração da sua imagem pessoal para fins comerciais", aponta sentença final.

Kadu Brandão
Kadu Brandão
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