O que Salvador tem a ver com Barbados? Quem responde é a embaixadora de Barbados no Brasil, Tonika Thompson. “Salvador tem muitas semelhanças com o Caribe, principalmente com a minha terra Barbados“. E vamos pontuar.
Primeiro, Salvador é a cidade mais negra do mundo, fora do continente africano e mais de 90% da população do país caribenho é formada por negros e negras. As semelhanças não param por aí. A embaixadora já passou dois carnavais em Salvador. Essa alegria do soteropolitano, o desfile dos blocos afro, o folião atrás do trio, tudo isso foi motivo de emoção para Tonika. Sem falar na elegância das mulheres baianas, "eu me vejo nesse lugar", afirma a diplomata.
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A primeira vez que Tonika visitou o Brasil foi em 2010, quando esteve em Recife, no período junino. Oito anos depois ela veio a Salvador, em pleno verão. No mesmo dia a levei em um show do Cortejo Afro e Gilberto Gil no Museu de Arte Moderna - MAM, no Solar do Unhão. Foi seu primeiro contato com a cultura da Bahia. Daí em diante, ela começou a fazer contatos com os órgãos culturais, com artistas e produtores. A pandemia da Covid-19 impossibilitou a realização de eventos que a embaixadora pretendia realizar aqui e ela terminou fazendo apenas um curso no Restaurante da Escola Senac no Pelourinho.
Casa de Barbados no Pelourinho
Esse é o sonho da embaixadora: instalar a Casa de Barbados ou Casa da Cultura Caribenha no Pelourinho, a exemplo da Casa do Benin e da Casa de Ghana. O objetivo é aproximar o país caribenho de Salvador, fazer intercâmbios e tudo que possa agregar nessa relação. Não é por nada não, mas Barbados é um país encantador.
Não escondo minha paixão pelo país, também por ser neta de barbadianos. Meus avós maternos vieram de lá. Já estive duas vezes em Barbados à procura dos meus parentes, infelizmente ainda não os encontrei. Na próxima quinta-feira tem mais. Você vai conhecer a gastronomia Bajan, vamos passear pelas Paróquias, falar de educação, turismo e o melhor, segurança.
PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PALMARES É CONDECORADO
O advogado, mestre e presidente da Fundação Cultural Palmares, João Jorge Rodrigues, foi homenageado na última terça-feira com a comenda Ordem Dois de Julho - Libertadores da Bahia, no Grau Cavaleiro. A solenidade foi no Museu de Arte Contemporânea - MAC.
A comenda é concedida pelo Governo da Bahia a pessoas que promovem a garantia das liberdades públicas e a afirmação da soberania nacional. A homenagem, segundo João Jorge Rodrigues, é um reconhecimento a todos nós que há anos estamos na luta antirracista e nos motiva a continuar nas trincheiras.
REVOLTA DOS BÚZIOS EM CARTAZ NO GLAUBER
O filme de Olavo Antônio está na sétima semana de exibição. E não custa nada lembrar que domingo, às 10h30 tem sessão no Glauber. Vamos lá? É cultura, informação, história da Bahia. O ingresso custa R$ 5,00.
Wanda Chase
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