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Berço do bebê: veja guia com tipos, tamanhos e dicas de como escolher

Tradicional, americano, mini, portátil ou co-sleeper? Escolher um berço que se encaixe às necessidades da sua família é fundamental. Veja aqui guia completo

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20/09/2022 às 10:30 • Atualizada em 20/09/2022 às 12:05 - há XX semanas
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					Berço do bebê: veja guia com tipos, tamanhos e dicas de como escolher
Foto: Reprodução

Se existe um item emblemático de que a casa tem um bebê ou de que ele está a caminho, com certeza, é o berço. Não é a toa que o móvel é uma das primeiras coisas que os pais pensam em comprar, assim que descobrem a gravidez. Mas, como escolher este item tão importante?

Pensar com cuidado onde seu bebê vai dormir é importante não só para o bem-estar dele e mas também para suas noites de sono. “Ter um berço é essencial para a criança se reconhecer neste espaço, entender que ali ela vai descansar e dormir, que aquele universo o pertence e é dele”, explica a consultora de enxoval Marcela Musa.

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Mas atenção! Se você faz parte do time de pais que estão embarcando pela primeira vez nessa viagem, saiba que berço não é tudo igual ou que a escolha é apenas uma questão de estética ou decoração. Hoje em dia, existem vários modelos, categorias diferentes e formas de usar diferentes. Ficou curioso?

Pensando nisso, a BabyHome fez um guia especial e revela tudo que você precisa saber antes de escolher este item para o seu bebê.

Quais são os tipos de berço?

Comum: Tem um tamanho padrão de 1,30 m de comprimento por 60 cm de largura. A medida é apenas a da parte interna do berço e costuma ser usada como referência para o colchão.

Americano: O berço americano apresenta medidas um pouco maiores – 1,30 m de comprimento por 70 cm de largura – e é o modelo mais comum do mercado. Pode vir com gavetas, trocador e outros acessórios acoplados.

Berço 3×1 ou 4×1: Geralmente, oval ou arredondado. Tem a possibilidade de aumentar de tamanho e com a mesma estrutura dá para aproveitar o móvel como mini cama, cadeira ou escrivaninha, para não perder depois que o bebê crescer e não couber mais ali.

Berço montessoriano: É um berço que pode ter as medidas do comum ou americano, só que tem o formato de casinha na parte superior e alguns outros ajustes, que permitem que depois ele vire uma cama no chão. A ideia é estimular a autonomia. Quando crescer um pouquinho, a criança pode entrar e sair da cama sem ajuda (e sem risco de se machucar).

Co-sleeper: Esse modelo de berço é desenhado para ser encaixado na cama dos pais, o que facilita a amamentação noturna do bebê, além de permitir tê-lo sempre por perto nos primeiros meses, sem riscos de sufocamento.

Mini berço: Tem a estrutura do berço comum, mas é menorzinho, com cerca de 88 cm de largura X 47 cm de comprimento. É ideal para colocar ao lado da cama ou em espaços menores, onde não cabe um berço comum, por exemplo. Por conta da medida, provavelmente, será usado por menos tempo. Em geral, apenas nos 4 ou 5 primeiros meses de vida do bebê.

Berço portátil: Com tamanhos variáveis, ele tem revestimento de poliéster e é fácil de montar e desmontar, para ser levado para onde quiser.


				
					Berço do bebê: veja guia com tipos, tamanhos e dicas de como escolher
Foto: Reprodução

Entre tantos tipos, qual o melhor berço?

Isso vai depender muito da dinâmica da família e do objetivo. Se os pais querem fazer cama compartilhada, se gostam da filosofia montessoriana, se querem algo mais duradouro para o quarto do filho. Vai depender também do espaço disponível para o móvel e do orçamento disponível, claro.

Vale comprar mais de um berço?

“Sim, se os pais tiverem necessidade. O bebê pode ter um co-sleeper para os primeiros meses e um berço tradicional para quando crescer um pouco mais ou então um berço comum e um portátil para levar para a casa dos avós, da praia… Isso vai depender da condição financeira e das necessidades de cada família”, diz Marcela Musa.

Quando comprar o berço do bebê?

Se os pais já souberem o que querem, vale a pena comprar junto com o enxoval, antes do nascimento do bebê. Se você não quer imprevistos, vale ficar atento ao prazo de entrega e também lembrar que a criança pode nascer antes das 40 semanas.

Muitos pais compram o berço tradicional, mas fazem cama compartilhada e acabam não usando a mobília?

Sim. Isso pode acontecer. É por isso que é legal comprar antes só se você souber bem o que quer. “Na dúvida, não compre com antecedência. Entenda primeiro a sua rotina e necessidades e depois adquira o item que você acha que vai ser o mais adequado”, aconselha Marcela.

Co-sleeper: vale a pena investir?

Hoje, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que o bebê durma com os pais até os 6 meses. Os pais podem usar o berço dentro do quarto deles. A estratégia é a mais indicada para evitar o risco de sufocamento que pode haver quando a criança dorme na mesma cama, junto com os adultos.

Porém, como os quartos estão cada vez menores, principalmente no caso de quem mora em apartamento, é difícil encontrar um berço que caiba. E aí entra o co-sleeper, que pode ser encaixado na cama. “Se a ideia dos pais é deixar o bebê dormir no quarto deles nos primeiros meses, vale o investimento”, diz Marcela. Há quem dispense os berços no início e use o próprio carrinho ou um moisés.

Os modelos de co-sleeper se adaptam a qualquer tipo de cama?

Sim, geralmente o co-sleeper vem com regulagem de altura e também tem uma fita, que você encaixa no colchão para evitar que fique um vão entre a cama e o berço. Esses modelos são completamente seguros e compactos, pelo pouco espaço que ocupam.

O co-sleeper pode ser usado até que idade?

Geralmente, os fabricantes recomendam o uso até os 6 meses. “Eu gosto de orientar os pais para que fiquem de olho nos filhos e observem se eles se levantam da cama. Quando o bebê começa a fazer força para levantar, rolar, sentar, acho melhor já ir para um outro berço. Isso porque ele pode acordar, sem ninguém ver, e cair ou saltar do bercinho. A minha indicação segura é de até 3 meses, que é quando o bebê não levanta”, diz Marcela.

De que material é feito o co-sleeper?

Existem vários modelos no mercado mas, em geral, eles são fabricados de poliéster e têm materiais respiráveis nas laterais para não sufocar o bebê e permitir a circulação de ar, mantendo assim a temperatura. Há muitas marcas no mercado. O que muda mesmo é o preço.

Existem muitas diferenças de preços? Os berços mais caros são os melhores?

Os preços variam muito. Normalmente os evolutivos, que acompanham o crescimento da criança, são os mais caros. Se ele tiver outros itens como trocador e gavetas, com certeza, será mais caro também. O material de que ele é feito, como acrílico, madeira, MDF, poliéster, etc, também pode diferenciar bastante o preço.

Nem sempre os mais caros são os melhores. Tudo vai depender do material, da marca e do uso. Se você comprar um berço, ainda que dos mais simples, e não usar porque sua rotina não condiz com aquilo, acaba saindo caro, porque é um investimento à toa. Sabe o berço que vira só decoração ou então um lugar para colocar as roupas lavadas que você tira do varal, antes de passar ou dobrar? Então…

O colchão sempre vem junto com o berço ou deve ser adquirido à parte?

Algumas empresas vendem junto, outras permitem que você compre separado. O que é importante observar é sempre a densidade do colchão, se ele aguenta o peso do seu filho, se tem selo do InMetro. Os berços portáteis, mini berço e co-sleeper têm tamanhos diferentes, então, sempre vêm com o colchão junto ou têm venda conjunta. Preste atenção no tamanho do colchão também quando for comprar roupa de cama para o bebê, para não errar.

Como saber se o berço escolhido é seguro?

Além do selo do InMetro, que quer dizer que o produto está dentro das normas de segurança que se espera para a mobília, ele deve seguir algumas regras. Nos berços que têm grades, as ripas não podem ter uma distância maior do que 6 centímetros entre elas, para reduzir as chances de a criança colocar a cabeça para fora. As bordas devem ser todas arredondadas, não deve haver parafusos aparentes. O móvel deve ter também a opção de rebaixar o estrado para que os pais possam ajustar de acordo com o crescimento do bebê. “Se for de madeira e pintado, a tinta deve ser atóxica”, orienta Marcela.

Até quando, mais ou menos, a criança vai usar o berço?

Depende do tipo. Os mini berços e co-sleepers duram cerca de 6 meses. O comum, americano e montessoriano podem ser usados até 5 anos. Já o portátil funciona até quando for útil para os pais. Agora, se o berço for do tipo que vira cama ou escrivaninha pode ultrapassar a idade do bebê e servir para outros fins. Fique atenta ao peso e tamanho da criança para ver sempre se estão adequados ao tipo de berço.


				
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