A arquidiocese de Salvador retomou na quarta-feira (24) o processo de canonização da Madre Vitória da Encarnação, religiosa de origem soteropolitana que faleceu em 1715 e foi a primeira brasileira a ter fama de santidade.
Anteriormente, o processo tinha sido iniciado em 2019, mas acabou parado por causa da pandemia de Covid 19.
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Processo oficial de canonização
Participaram da cerimônia oficial o postulador da Causa da Serva de Deus, frei Jociel Gomes; o cônego Alberto Montealegre, nomeado Delegado Episcopal; o padre Laudimar Oliveira da Silva, nomeado promotor de Justiça; o notário, Dom Sebastião Rolim e Irmã Violeta.
Também estiveram presentes o Arcebispo de São Salvador da Bahia, Cardeal Dom Sergio da Rocha e o chanceler, Antônio Ademilton de Santa Bárbara.
O processo que corre na arquidiocese ainda conta com a conclusão do relatório histórico da vida da religiosa, que será entregue ao Arcebispo, acontecendo ao mesmo tempo que a fase Diucesana, que tem previsão de conclusão no segundo semestre de 2024. Após tudo isso, a documentação será enviada para a Santa Sé e terá início a fase romana da canonização.
Quem foi Madre Vitória da Encarnação
Madre Vitória da Encarnação nasceu, viveu e morreu em Salvador, onde relatos apontam que ela ajudava pessoas necessitadas após sonhar com elas.
Ela também ajudava as irmãs do convento, que estavam enclausuradas, a encontrar objetos delas que estavam perdidos.
Estudiosos apontam que Madre Vitória da Encarnação foi a inspiração para a vida religiosa de Irmã Dulce, que é a primeira santa brasileira e foi canonizada em 2019.
A religiosa chegou a receber o apelido de "madre esmoler", já que dedicou toda a vida a ajudar os pobres, doentes e mais necessitados que buscavam a ajuda dela.
Após a morte dela, devotos revelaram milagres que foram atribuídos a Madre Vitória da Encarnação.
Helena Pamponet Vilaboim
Helena Pamponet Vilaboim
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