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Disparidade salarial

Trabalhadores formais ganham 115,9% a mais que informais na Bahia

Dados do Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2023, apontam que trabalhador formal recebe R$2.304 enquanto que informal recebe R$ 1.067

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Iamany Santos

06/12/2023 às 14:00 - há XX semanas
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Dados do Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2023, estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base no ano de 2022, indicam que os trabalhadores formais na Bahia recebem cerca de 115,9% a mais que os informais. O trabalhador formal chega a receber R$ 2.304 mensalmente e o valor cai para R$ 1.067 na informalidade.


				
					Trabalhadores formais ganham 115,9% a mais que informais na Bahia
Trabalhadores formais ganham 115,9% a mais que informais na Bahia. Foto: Reprodução / Canva Pro

Em Salvador, essa diferença é um pouco menor. O trabalhador formal recebe, em média, R$ 3.162, enquanto que um informal recebe R$ 1.631. No entanto, a diferença é de 93,9%.

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Disparidade de gênero

A disparidade dos salários aumenta quando se compara homens com trabalhos formais, cuja renda mensal na Bahia é de R$ 2.534, e mulheres que trabalham na informalidade, que chegam a receber R$ 992, em média.

Em Salvador, essa discrepância fica ainda maior, uma vez que o homem que trabalha na formalidade chega a receber R$ 3.424 e uma mulher na informalidade recebe R$ 1.273. A diferença chega a ser de 169%.

Recorte racial


				
					Trabalhadores formais ganham 115,9% a mais que informais na Bahia
A pessoa branca na Bahia com um trabalho formal recebe, em média, R$ 3.648, ou seja, mais que o triplo (255,2%). Foto: Reprodução / Canva Pro

A pessoa branca na Bahia com um trabalho formal recebe, em média, R$ 3.648, ou seja, mais que o triplo (255,2%) que uma pessoa preta ou parda no trabalho informal, que recebe R$ 1.027.

Já em Salvador, essa diferença fica ainda maior. Uma pessoa branca com trabalho formal ganha, em média, R$ 5.686, cerca de 266,8% a mais que uma pessoa preta ou parda com trabalho informal, que recebe R$ 1.550.

Cerca de 57,9% da população baiana possui uma ocupação, a 5ª maior taxa do país em 2022. A proporção de pessoas na informalidade é maior entre as pretas e pardas (58,7%) do que entre brancos (51,9%).

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