Fortes chuvas voltaram a atingir Salvador nesta quarta-feira (17) e deixaram pontos de alagamento na cidade. Além disso, por conta dos ventos fortes, três árvores caíram em diferentes pontos da capital baiana.
Segundo informações da Defesa Civil de Salvador (Codesal), em apenas 16 dias foi registrado quase o dobro de chuva prevista para todo o mês de abril em Salvador.
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Até a terça-feira (16), a capital baiana anotou 550 mm de chuva, enquanto o esperado para todo o mês era de 284,9, quase o dobro dos números registrados.
O temporal causou na cidade causou danos como quedas de árvores na Estrada do Derba, em frente ao posto da PRE, na Boca do Rio, na localidade do Curralinho e no Itaigara, em rua após o Colégio Sartre.
“Embora o volume de chuvas esperado tenha sido bastante superior, a cidade tem resistido graças ao trabalho de prevenção realizado pela prefeitura durante os 365 dias do ano. E agora, nesse período de maior intensidade, temos dado respostas breves à população no atendimento às demandas provocadas pelas precipitações”, explica o diretor geral da Codesal, Sosthenes Macêdo.
A Secretaria de Manutenção de Salvador (Seman) foi acionada e enviou equipes para a retirada de galhos das pistas.
Acumulado de chuva em Salvador
Segundo informações da Codesal, nas últimas 24 horas o bairro da Liberdade anotou o maior acumulado de chuvas da capital baiana com 92,2 milímetros de água.
Em segundo lugar ficou o bairro da Pituba, com 91,2 mm, e logo depois vem Brotas com 89,2mm.
O órgão ainda afirma que as fortes chuvas são causadas por um sistema de baixa pressão associado ao avanço de uma frente fria sobre o Oceano Atlântico.
A previsão do tempo aponta que as fortes chuvas seguem até a quinta-feira (18), em Salvador.
Sirenes foram acionadas em Salvador
A Codesal acionou sirenes de alertas nas comunidades de Olaria (Sete de Abril), Creche (Castelo Branco), Bosque Real (Sete de Abril) e Moscou (Castelo Branco), em Salvador, após registros de chuvas acima de 150 mm em 72 horas.
O sistema serve como um alerta para que os moradores dessas localidades, que vivem próximos a encostas, deixem as casas e procurem as unidades de acolhimento localizadas em escolas municipais, até o fim do risco de deslizamento de terra.
Lucas Mascarenhas
Lucas Mascarenhas
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