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Mais de mil adolescentes menores de 14 se tornaram mães na Bahia em 2022

Confira perfil das mães na Bahia de acordo levantamento feito pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

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Redação iBahia

14/05/2023 às 14:09 - há XX semanas
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					Mais de mil adolescentes menores de 14 se tornaram mães na Bahia em 2022
Foto: Reprodução

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) apresentou o perfil de mães no estado. De acordo com a SEI, mais de 1,3 mil adolescentes menores de 14 anos se tornaram mães no estado no ano passado.

Uma parte das mulheres adolescentes (de 10 a 19 anos) também se tornou mãe: de cada 1.000 adolescentes, de 10 a 19 anos, 24 tornaram-se mães em 2022. Apenas para o grupo menor de 14 anos, foram 1,3 mil adolescentes mães nesse ano.

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Na Bahia, para o ano de 2021, as mulheres em idade fértil somavam 4,6 milhões de pessoas e representavam em torno de 1/3 da população total. Considerando apenas a população do sexo feminino, aquelas que tinham entre 10 e 49 anos respondiam por 59,5%. Nesse grupo social, 175 mil tiveram filhos em 2022 - não necessariamente essa foi a primeira maternidade dessas mulheres.

Pouco mais da metade dessas mulheres tiveram parto normal: 52,0% do total. Entre os filhos nascidos vivos, a maioria foi do sexo masculino: a cada 100 meninas nascidas vivas na Bahia em 2022, nasceram 104 meninos.

O perfil das mães indica que a grande maioria era jovem (20 a 29 anos) ou adulta (30 anos ou mais) ao dar a luz. Esses grupos etários respondiam por, respectivamente, 48,2% e 37,8% das mulheres que se tornaram mães na Bahia em 2022.

Mortes devido a causas maternas

O período de gestação é considerado de riscos tanto para a mulher quanto para o filho que está sendo gerado. Esse período compreende toda a gravidez, o parto e puerpério. Em 2022, 100 mulheres morreram devido a causas maternas. Em torno de 30,0% dos óbitos ocorreu durante o puerpério. E as principais causas desses óbitos foram: hipertensão gestacional (14,0%); eclampsia (10,0%) e; hemorragia pós-parto (7,0%).

Os dados foram extraídos do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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