Quando pensamos em Salvador, várias expressões culturais vem à mente, e uma delas, certamente, é a capoeira. Essa arte marcial, criada pelos africanos no século XVII, é um dos símbolos resistência do povo negro.
E um dos espaços da capital baiana que remonta essa história é o Forte da Capoeira. O local, também chamado de Forte do Santo Antônio Além do Carmo, permaneceu abandonado por muitos anos. Hoje, é um marco para a cidade.
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Por isso, o iBahia foi até o Forte da Capoeira para mostrar a potência desse tipo de preservação e a importância para Salvador. Bora ali?
Localizada na praça Barão do Triunfo, no Largo de Santo Antônio, o Forte foi construído em 1638 para defender a cidade da segunda invasão holandesa. O local também já foi uma prisão conhecida como Cadeia da Correção, em que estiveram detidos os capturados na 'Revolta dos Malês' em 1835. Nesta época, o local ainda não era nomeado como Forte da Capoeira.
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Por que o Forte Santo Antônio Além do Carmo passou a se chamar Forte da Capoeira?
Isso aconteceu quando capoeiristas passaram a ocupar o espaço, que estava abandonado desde os anos 90, como um local para a prática de capoeira. Após um tempo, houve a instalação de duas escolas de capoeira: o Centro Esportivo de Capoeira Angola, de Mestre Pastinha, e o Grupo de Capoeira Angola Pelourinho, do Mestre Moraes.
Forte da Capoeira com legado histórico
Além de apreciar uma bela vista e um lindo pôr do sol, os visitantes podem contemplar uma exposição de fotos do fotógrafo Jair Moura, que traz a relação da capoeira com o Forte, e esculturas do artista Gilson Nascimento.
De acordo com Josemar Souza, secretário do Forte, o local recebe de 40 a 50 pessoas, entre moradores e turistas, diariamente. O espaço funciona de segunda-feira a sábado, das 9h até 12h e das 13h30 até às 21h30, com entrada gratuita.
*Sob a supervisão do repórter Ícaro Lima
Aline Gama
Aline Gama
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