Com tarifas de energia cada vez mais caras, a população precisou procurar meios de driblar os altos preços sem perder o estilo e o bom gosto. Uma das principais alternativas é o uso do LED, tipo de material que, além de não esquentar e ter capacidade de iluminação mais potente, pode chegar a até 32% de redução do custo da fatura de energia, de acordo com a fabricante Varixx.
Segundo a arquiteta Monike Lafuente, do Studio Tan-gram, o custo da inserção do material pode variar, a depender do projeto e da especificação das luminárias.
— No mercado encontramos luminárias de R$ 10 a R$ 500. Por isso, dependerá do padrão da qualidade que a pessoa escolher. Em média, as luminárias técnicas representam de 5% a 10% do orçamento total da obra. As arandelas, luminárias de piso e de mesa também podem ter um valor variado, custando até o mesmo valor das luminárias técnicas — explica a arquiteta.
Para saber como usar o LED, basta entender que não há limites para a criatividade. Seu uso é muito livre. Uma das possibilidades apontadas pela arquiteta Marina Carvalho é a aplicação das faixas de LED — muito utilizadas na marcenaria —, que trazem sofisticação aos ambientes.
— Na sala de estar, podemos colocar os LED’s em racks e painéis de TV, por exemplo. Contudo, há de se avaliar a potência ideal da fita, uma vez que luzes de forte intensidade atrapalham para assistir TV — orienta a profissional.
Para Claudia Yamada, a grande pegada é encontrar uma maneira aconchegante de utilizar o LED, sem que fique tão explícita a fonte da iluminação.
— Usar muito perfil de LED com fita ou módulo de LED, que fique embutido na sanca, no cortineiro, na marcenaria e que dá uma luz muito mais aconchegante e difusa, além da iluminação geral do ambiente, deixando de lado os focos de luz marcados.
De acordo com a arquiteta Marina Carvalho, um dos principais cuidados quando se fala em LED é a escolha do reator, essencial para o seu funcionamento.
— Tudo dependerá da metragem da fita ou do comprimento do móvel onde será instalado, haja vista quanto maior a extensão linear, maior o reator — explica.
Para Monike Lafuente, escolher bem o fornecedor e a qualidade da luminária também é um fator importante para quem quer usar o LED.
— Uma luminária muito barata vai ter uma qualidade compatível com o valor. Então é necessário entender que você está comprando produtos diferentes e de durabilidade diferente, de intensidade e potências diferentes que não darão os mesmos resultados para o ambiente — diz a profissional.
Um cuidado essencial que poucas pessoas tomam é conhecer a maneira correta de aplicar as fitas de LED, por exemplo.
— As pessoas compram a fita mais barata possível, não se preocupam com a potência dela e colam a fita na marcenaria ou na sanca, e a fita fica fraca, com vida útil muito curta. Quando a fita é ligada, ela esquenta e começa a cair. É importante que junto com ela sejam instalados o perfil metálico, que ajuda a dissipar calor, ajuda na fixação dessa fita no móvel, e de um difusor, que deixa a luz mais macia, sem ser marcada.
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Redação iBahia
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