A obra é um processo de muitas etapas, mas depois de todos os revestimentos, pintura, iluminação prontos e móveis no lugar ainda falta um processo muito importante: a produção do ambiente, ou simplesmente, a decoração.
“É a cereja do bolo. Porque o que dá muito o conforto da casa, o bem-estar, aquele toque especial, a humanização são os objetos. É o toque final que sempre precisa ter. O que ilustra muito a característica dos clientes são os objetos”, explica.
A arquiteta Natália Coelho concorda com Paula, e destaca que sem a produção fica um sentimento de que “falta algo”. “E você sente que falta só de entrar no espaço. A produção valoriza e humaniza o ambiente. É também aqui que a ‘magia’ acontece e os olhos do cliente enchem de emoção ao ver a casa pronta”, reforça a profissional.
Para deixar o ambiente com “cara de casa”, as arquitetas contam com a parceria de lojas de decoração, como é o caso da Baú+ Objetos, na Alameda das Espatódeas. Com isso, as profissionais vão até a loja e selecionam os objetos que têm o conceito do apartamento e a cara dos clientes. Todo o deslocamento das peças é feito pela própria Baú+ Objetos, sem nenhum custo. Com os objetos no local, as arquitetas montam toda produção - que também pode ser feita pelos funcionários da loja.
Enquanto Paula e as sócias preferem trazer o fator surpresa para os clientes, Natália opta em convidar os moradores a participar do momento. “Gosto que ele [cliente] vivencie o momento da arrumação e opine na hora que estamos arrumando - afinal ele é quem vai viver o espaço diariamente e por isso ele precisa amar o espaço em todos os seus detalhes”, explica.
E depois?
Não precisa ficar preocupado em não ter dinheiro para todos os itens decorativos ou se simplesmente não gostar de algo. A produção exclusiva é feita sem compromisso. É um serviço indicado pelas profissionais pois decorar, muitas vezes, pode ser um desafio.
Paula destaca que “uma coisa bonita, junto com outra coisa bonita, pode não ficar tão bonito juntos”. Por isso, ela recomenda que os clientes não se precipitem ao comprar itens de decoração.
“Quando fazemos a produção a gente leva vários objetos que a gente acha que vai ficar bom, mas quando coloca um do lado do outro não orna. Então se a gente que consegue visualizar melhor em loja, que trabalha com isso, às vezes não consegue ornar como imaginamos, imagina os clientes comprando avulso. A gente pede para o cliente não gastar com objetos decorativos ao longo do processo, porque vai ter a produção e nesse momento a gente monta o que fica um conceito homogêneo, que os clientes ao entrarem em casa se sintam bem naquele lugar”, explica.
Praticidade e beleza
A Baú+ Objetos, por exemplo, de acordo com Natália, é uma loja em que ela consegue fazer produção para diferentes tipos de clientes. “A curadoria é tão bem elaborada que consigo ir do cliente perfil A ao cliente perfil Z, em relação a estilo e custo. Achamos peças de todos os estilos e para quase todos os bolsos”, destaca.
O mesmo é dito por Paula, que reforça a possibilidade de mesclar peças. “Para a gente, como arquiteto, ter tudo em uma loja [Baú+ Objetos] é maravilhoso. Ainda mais por ser uma loja que a gente consegue achar objetos de vários valores, então um cliente que está ali no limite, já gastou demais consegue fazer uma produção bacana e acessível. Por exemplo, colocar objetos bacanas, conceituais, assinados, e outros mais em conta, que vão valorizar da mesma forma”, pondera.
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Redação iBahia
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