Tem espaço para todos os ritmos no Festival Sangue Novo. A ala de destaque para a música eletrônica será representada por três nomes expressivos da música eletrônica da Bahia. A DJ Libre Ana e os DJs Akani e Errari prometem agitar o público nos intervalos entre os shows, no exclusivo palco TIM.
O festival valoriza a riqueza da diversidade e promove a igualdade de gênero. É da natureza do Sangue Novo criar espaços onde todos os talentos possam prosperar e brilhar.
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As apresentações ocorrem nos dois próximos sábados e domingos, nos dias 21, 22, 28 e 29. Os ingressos para o evento custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia), com gratuidade para pessoas trans e não-bináries por meio de uma lista VIP já encerrada.
A diretora de Branding e Advertisement da TIM Brasil, Camila Ribeiro, ressalta que o espaço consolida a relevância da região para a companhia. “A música é um caminho que temos usado para criar conexões, promover a diversidade e exaltar a representatividade", explica ela.
E acrescenta: "O palco TIM no Festival Sangue Novo é a concretização desta jornada, com DNA 100% baiano. É satisfatório patrocinar eventos tão importantes para a região e para o país. Foi isso que pensamos quando montamos o palco com DJs do estado, que expressam a identidade e a musicalidade baiana”.
Libre Ana
Durante todo o primeiro fim de semana, as pick-ups ficarão sob a responsabilidade da DJ Libre Ana. Natural de Ilhéus, a artista de 31 anos faz jus à alcunha de "livre". Ela define seu estilo como “Música Popular Rebolativa”, com referências que vão desde a Tropicália, movimento musical que é fã, até ritmos mais recentes que caíram no gosto das novas gerações, como o tecnobrega.
Para Ana, é por isso que o set dela agrada às mais distintas gerações. "Eu contemplo desde sons antigos que envolvem a memória afetiva, que crescemos ouvindo com os nossos pais, até os sons da nova geração”, esmiuçou ela, que acredita no poder da música enquanto ferramenta de propagação da cultura.
“Os homens dominam a cena. A presença de DJs mulheres e LGBTQIAPN+ em festivais ajuda a dar voz a essas minorias. Somos porta-vozes desses sons quando os incluímos em nosso set”, declarou a DJ. Ela acrescenta que não traz nas seleções músicas que alimentam o patriarcado e que violam os corpos femininos.
Para a DJ, faltam palavras para expressar a sensação de dividir o palco com artistas que admira. “É uma felicidade imensa. Vou dividir palco com artistas que eu escuto no streaming e sou fã. O público pode esperar um set animado e fresco, que traga o frescor da Bahia”, concluiu.
Errari
No sábado (28), quem faz a festa é o DJ Errari. Apesar de novo, com 21 anos, ele já coleciona um histórico de apresentações nas principais casas noturnas, festas e ensaios de verão em Salvador. Em um grande festival, será a sua estreia.
Nascido e criado na Saúde, bairro do Centro Histórico, Errari garante que sempre teve uma verdadeira paixão pela música. A pesquisa musical dele tem forte influência da família e passeia por ritmos baianos e também pelo R&B, funk, pop e afrobeats. Dos pais, herdou a admiração por ícones como Beyoncé, Gal Costa, Lauryn Hill, Djavan, Margareth Menezes e Gilberto Gil.
"Cresci rodeado de muitos artistas também. Pessoas amigas dos meus pais, que acabaram criando uma relação comigo. Larissa Luz, que está na programação, é filha de uma amiga de meus pais. Eu a conheço desde pequeno", revela Errari, que vai além e faz conexões entre som e sentido, já que está perto de se tornar psicólogo.
"Pretendo fazer meu TCC [Trabalho de Conclusão de Curso] sobre musicoterapia. A música mexe com as minhas emoções e várias vezes me salva de crises de ansiedade, por exemplo. E ouço muitos relatos desse tipo… É o poder de transformação que ela tem", arremata ele.
Akani
Para encerrar a programação em alto nível, o DJ Akani faz as honras e comanda o setlist no domingo (29). Cria do Pelourinho, de pai músico e mãe produtora, Akani diz ter fincado raízes profundas na cultura do reggae. No entanto, o artista declara que a sua maior paixão é o hip hop.
Seguindo os passos da mãe, seu currículo na área de produção musical inclui o trabalho realizado nos dois primeiros álbuns do rapper Makonnen Tafari. Assim, Akani busca firmar-se como um profissional transdisciplinar da música. Ele também colaborou com outros rappers locais. No Sangue Novo,
DJ desde os 16, Akani, aos 32 anos, avalia que tem conquistado uma posição de destaque no show business, com shows realizados em festas underground e eventos de grande porte na capital baiana, bem como em outras cidades do Brasil.
O Festival Sangue Novo
Consolidado, o Festival Sangue Novo completa cinco anos nesta edição e está de volta em grande estilo. Quem for vai aproveitar uma grade rica em diversidade cultural e artística, com atrações de peso que se apresentarão em dois finais de semana no Trapiche Barnabé.
O Sangue Novo é um dos eventos culturais mais aguardados do ano em Salvador. Mais uma vez, o festival promete levar o público a uma jornada única, com destaque para a riqueza da diversidade cultural e artística em uma grade de quatro dias repleta de apresentações inéditas.
As grade de atrações reúne talentos da Bahia e de outras partes do Brasil, com destaque para artistas como Larissa Luz, Jadsa, Josyara, Anelis Assumpção, Céu, Irmãs de Pau, Jup do Bairro, Tulipa Ruiz e Flora Matos.
Elas abrangem uma diversidade de gêneros musicais que vão do reggae ao funk, do pop ao rap, além de elementos da MPB, ijexá e jazz, com pitadas de texturas eletrônicas. O ponto em comum em todas é o poder de suas letras, que abordam temas como amor, ancestralidade, religiosidade, lutas raciais e questões relacionadas à comunidade LGBTQIAPN+.
Serviço
O que é? Festival Sangue Novo – Ano V
Dias: 21 e 22 e 28 e 29 de outubro, sábados e domingos, a partir das 16h30.
Local: Trapiche Barnabé, Avenida Jequitaia, 5, Comércio.
Quanto? R$ 30 (meia-entrada) e R$ 60 (inteira).
Classificação: 18 anos.
Vendas: Sympla
Da Redação
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