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Animais podem ter depressão? Veterinário explica como essa doença pode afetar os pets

Assim como acontece nos humanos, os sinais de depressão em animais são diversos e cada animal manifesta a doença forma específica. Veja como!

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Redação iBahia

21/09/2022 às 11:19 - há XX semanas
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					Animais podem ter depressão? Veterinário explica como essa doença pode afetar os pets
Foto: Freepik

Animais podem ter depressão? Pode parecer estranho mais, segundo especialistas, sim! Na prática, esse diagnóstico é desafiador e só consegue ser feito por médico veterinário experiente em comportamento animal. Assim como acontece nos humanos, os sinais de depressão em animais são diversos e cada animal pode manifestar a doença de forma específica.

“Muitos dos sintomas são semelhantes aos que acontecem com as pessoas. Um sintoma comum, por exemplo, é a ansiedade. Pode também se perceber uma apatia ou agressividade, falta de apetite e aumento do estresse”, explica o professor do curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU, Henry Alba. 

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Henry destaca ainda que especialmente os cachorros costumam demonstrar outros sintomas que podem ser sinais da doença. “Chorar excessivamente quando o dono chega em casa, querer sair correndo à rua assim que a porta abrir, ou comer de forma exagerada são alguns dos comportamentos que devem servir de alerta para o dono”, pontua. 

Após a confirmação do diagnóstico com o especialista, o tratamento é baseado em ações de reeducação comportamental para que o pet reaprenda a viver de forma mais alegre e satisfatória. É importante destacar que a depressão animal não costuma durar por muito tempo, bem como o desenvolver do tratamento.

É preciso entender também que cada caso é um caso e, por isso, cada tratamento será desenvolvido de uma forma diferente. “Para evitar que seu animal de estimação desenvolva uma depressão, é importante realizar atividades diárias com seu pet. Sair para passear com mais frequência, utilizar métodos para controlar a forma de comer e evitar estar grudado ao pet 24 horas por dia, já que isso humaniza demais o animal”, conclui Henry.

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