Uma aranha-caranguejeira foi resgatada por guardas civis nesta quinta-feira (29), depois de ser levada para o Centro Histórico de Salvador por um homem.
De acordo com a Guarda Civil Municipal, os agentes foram acionados depois de denúncias sobre a posse da aranha na região. Ao se aproximarem, o suspeito fugiu, abandonando o animal.
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O Grupo Especial de Proteção Ambiental (GEPA), que é especializado em animais, foi acionado para resgatar a aranha-caranguejeira.
Em nota, o Coordenador do GEPA, Robson Pires, explicou que a "aranha-caranguejeira" é o nome dado a cerca de 900 espécies de aranhas que se destacam por seu grande tamanho e por terem o corpo recoberto por várias cerdas.
Esses animais apresentam função sensorial e também atuam na defesa, sendo liberadas quando a aranha se sente ameaçada.
"Apesar de a aranha-caranguejeira possuir um veneno que normalmente não provoca acidentes graves, suas cerdas causam irritações e alergias, as quais podem ser fatais para pessoas alérgicas. Esses animais possuem hábitos noturnos e geralmente são pouco agressivos”, detalhou Pires.
O coordenador pontuou ainda que a posse ilegal de animal silvestre é considerado crime ambiental, podendo ser conduzido para a Delegacia mais próxima, estando sujeito a multa e penas de reclusão que pode variar de 6 meses a 1 ano.
Após o resgate, ela foi levada para o Núcleo Regional de Ofiologia e Animais Peçonhentos da Bahia (Noap), da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Em nota, a Guarda Civil ressaltou que, ao presenciar um animal silvestre, o cidadão deve entrar em contato com o telefone: (71) 3202-5304.
Alan Oliveira
Alan Oliveira
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