O mês de junho chegou e muita gente já está se organizando para colocar o pé na estrada e viajar para o interior para curtir o São João. Porém, para os tutores de pet, essa programação precisa ser muito bem estudada. Levar o cãozinho ou gatinho nessa viagem requer alguns cuidados para que imprevistos sejam evitados. O primeiro ponto que chama atenção é o frio. Nessa época do ano, cidades do interior registram temperaturas bem abaixo do que os soteropolitanos estão acostumados. Por isso, na hora de fazer a mala, é importante levar um agasalho também para o pet. É o que explica a professora de Medicina Veterinária da UNIFACS, Letícia Couto.
“No interior, principalmente pela noite, faz mais frio. O ideal é manter o pet aquecido dentro de casa, em locais que ele se sinta mais seguro, como o quarto do tutor, por exemplo. Leva a caminha dele e coloca um lençol também. Se o pet for colaborativo, pode até usar roupinhas para ajudar a aquecê-lo também”, explica.
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Antes de viajar com o pet, principalmente para áreas rurais, é importante fazer um reforço na vermifugação e na proteção contra os carrapatos.
“É fundamental que a gente consiga utilizar medicações, pipetas ou coleiras que repelem o carrapato. Em ambientes rurais, o pet vai ter acesso a animais de grande porte e a áreas verdes, então fazer essa proteção alguns dias antes da viagem”, alerta a professora.
Outro problema que interfere na rotina dos pets nesse período é o barulho das bombas e fogos de artifício. Segundo Letícia Couto, os animais possuem uma sensibilidade muito maior que nós humanos, e por isso se incomodam mais com os fogos. Para prevenir acidentes, o ideal é não deixar o pet sozinho nesses momentos e nem deixá-lo amarrado em correntes.
“No momento dos fogos, os animais podem se machucar ao tentar puxar a corrente e acabar morrendo ou ter um acidente grave por causa disso. Coloca ele num quarto, com som ambiente, para deixar o ambiente mais confortável, e se possível, deixar as janelas e portas fechadas para evitar uma possível fuga. E caso aconteça algum acidente com os fogos de artifício nesse pet, é correr para uma emergência veterinária porque ele precisa ser atendido por um profissional”, finaliza a profissional.
Vale ainda colocar uma coleira de identificação no animal, para que em casos de fuga, ele possa ser localizado mais rapidamente. Para o tutor que acha que o seu pet não vai se adaptar a essas mudanças de rotina, uma opção é deixa-lo em Salvador com alguém de confiança ou ainda em algum hotel especializado na hospedagem de cães e gatos.
Gabriela Braga
Gabriela Braga
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